CONVERSAS COMPLICADAS NO ENSINO DE QUÍMICA: MANIFESTO POR UM CURRÍCULO [MARIELLE] “FRANCO”
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2023.73679Palavras-chave:
ensino de química, antirracismo, currículo franco, Marielle Franco.Resumo
Neste ensaio objetivamos conversar, complicadamente, sobre possíveis deslocamentos teórico-conceituais necessários à transgressão das universidadescolas, na defesa de uma química antirracista, dada as repercussões, os assassinatos, o genocídio da população brasileira, sobretudo, preta e indígena. Assim, nos propomos a (re)pensar a educação a partir de um currículo franco – fazendo alusão à Marielle Franco –, o que requer que a instância democrática esteja forte. Considerando isso, lançamos o manifesto por um currículo franco, que tem gente, que tem voz, que tem a ousadia da existência. Apoiados nos escritos pós-coloniais e partindo para o sul global, reafirmamos a importância de enegrecermos os currículos, as universidadescolas e a química, para adiarmos os fins que estão postos em prática. Concluímos nos posicionando em defesa da democracia, de uma política curricular plural e franca, de uma química multicultural, reafirmando os perigos de uma história única. Por isso há necessidade de um currículo franco, com a cara do Brasil, que respeite e valorize os conhecimentos dos povos africanos, afro-brasileiros e indígenas, para (re)inventarmos a Química e o seu ensino.
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