O PROFHISTÓRIA E A EPISTEMOLOGIA DAS MACUMBAS
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2022.65493Palavras-chave:
Mestrado Profissional em História, Decolonialidade, Epistemologia das macumbasResumo
Este artigo propõe uma análise sobre o Mestrado Profissional em História (ProfHistória) do estado do Rio de Janeiro, a partir de percepções de professoras e professores egressos. Utilizando-se da perspectiva das conversas como metodologia de pesquisa cruzada com a educação pelo dendezeiro, se produz, o que chamo de conversa sob o dendezeiro, onde o pesquisador pode se debruçar em cada miudeza relatada pelos professores e professoras. Como também permitiu a ele observar e dialogar com cada uma das afetações produzidas ao longo dos encontros. As análises das conversas foram guiadas pelos conceitos de escavações epistêmicas, de Claudia Miranda; culturas de lutas, de Thayara de Lima, além do pensamento da epistemologia das macumbas, proposta pelos autores Luiz Antônio Simas e Luiz Rufino. Conceitos como educação pelo dendezeiro, pesquisador cambono, cruzos, encruzilhada, cablocamento são cruzados com os arcabouços teóricos e metológicos até aqui já apresentados, para enxergamos os contragolpes construídos por professoras e professores de História contra o carrego colonial dentro desse campo.
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