Mário de Andrade: turista aprendiz em terra arrasada, da Amazônia a São Paulo, até dizer chega
DOI:
https://doi.org/10.12957/riae.2022.65283Palavras-chave:
Mário de Andrade, Cidade, Semana de Arte Moderna, Desigualdades sociais, Turista AprendizResumo
O objetivo deste ensaio é apresentar algumas reflexões sobre os tempos atuais em determinadas regiões brasileiras articuladas a algumas impressões presentes em textos de Mário de Andrade, sendo eles: seu diário de viagens denominado O Turista Aprendiz, o conto “Primeiro de Maio” e excertos de cartas conjugadas com fotografias feitas por Mário de Andrade e outras, recentes, de textos jornalísticos e sites livres. Sem a pretensão de apresentar discussões teóricas sobre uso de imagens, elas nos servem como inspirações para pensar sobre e a partir de diferentes temporalidades. Ao comemorarmos 100 anos da Semana de Arte Moderna, reunimos brevemente aspectos da obra de Mário além da Semana, que se oferece como fundamental para os desdobramentos posteriores em sua obra literária e política. O que é possível pensar neste quase um século de viagens e 100 anos de Semana de Arte Moderna? Trata-se de “uma” semana de arte entre tantas outras possibilidades em curso para abordar arte moderna no país. São registros em formas de cenas sem a pretensão de cobrir todo o pensamento andradino e nem mesmo os acontecimentos mais recentes. Por ora, provocar pensamentos a partir das transformações históricas em médio e curto períodos é nosso objetivo.Referências
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