O pluralismo jurídico na experiência brasileira
uma crítica à historiografia monista de Raymundo Faoro
Palavras-chave:
História do direito, Pluralismo jurídico, Brasil Império, Brasil colônia, Raymundo FaoroResumo
https://doi.org/10.1590/2179-8966/2025/82556
Este artigo investiga a validade de interpretações historiográficas que reduzem a experiência jurídica brasileira, desde o período colonial, à vontade legal do Estado soberano. Para testar essa vertente historiográfica, que teve na obra Os donos do poder, de Raymundo Faoro, a sua melhor e mais bem definida expressão, este artigo faz uma análise de longa duração da história colonial e imperial brasileira em busca de instituições e centros de poder, públicos ou privados, que não se acomodam na chave de leitura monista. Conclui-se que a experiência jurídica brasileira foi complexa, pluralista e repleta de direitos próprios, o que exige da historiografia jurídica uma adequação de sua agenda de pesquisa e de suas metodologias.
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