Questões contemporâneas no campo das políticas educacionais: Produção comunitária, Criminalização da vida e Práticas de liberdade
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2012.8278Palavras-chave:
Resistência, Biopolítica, Educação, Comunidade, Criminalização da vidaResumo
O presente artigo se propõe a analisar políticas que se forjam na educação, tendo em vista os modos de vida contemporâneos operados pela biopolítica em seus tensionamentos entre poder e resistência. A partir de estudo bibliográfico e de indagações advindas de pesquisas que estamos atualmente desenvolvendo em escolas públicas, tomamos duas questões que nos têm inquietado: os modos-comunidade que são produzidos nesse momento histórico e as práticas que configuram o que designamos por criminalização da vida. Procuramos evidenciar as capturas que vêm sendo operadas na educação sob o signo comunidade mediante o uso desse constructo – ligado a uma ideia de participação coletiva – para a legitimação de práticas hegemônicas, ou em favor de políticas de segurança, como a presença cada vez mais frequente da polícia e do aparato/funcionamento judiciário nas escolas, em um contexto marcado pela difusão do medo. Entendemos, todavia, que tais capturas constituem-se em aprimoramentos dos modos capitalísticos de funcionamento, emergindo justamente porque a todo o tempo a vida se re-inventa e foge às modulações.Publicado
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