Psicologia, Filosofia e meio ambiente: delineando o conceito de sustentabilidade afetiva
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2016.31445Palavras-chave:
afeto, sustentabilidade, subjetividade, psicologia, filosofiaResumo
A preocupação com o meio ambiente e a manutenção de um planeta sustentável, cujos recursos naturais estejam acessíveis às próximas gerações, atravessa diferentes áreas de conhecimento e esferas governamentais. Políticas públicas, projetos de leis, movimentos sociais e iniciativas micropolíticas colocam a questão da sustentabilidade em evidência e procuram chamar a atenção da população para uma dificuldade crescente e urgente: a preservação da vida em nosso planeta. Atentando-se para essa realidade social, o presente artigo teórico tem por objetivo aproximar dois conceitos, estudando-os de maneira aprofundada: sustentabilidade e afeto. Serão duas as principais fontes utilizadas como referência deste estudo: para a noção de sustentabilidade, buscaremos respaldo nas obras de Elkington (2001), Foladori (2002) e Guattari (1997). Já para abordar o conceito de afeto, a obra de referência será a "Ética", de Espinosa (1677/1983), bem como os estudos de dois filósofos: Deleuze (2002, 2009) e Chauí (1995, 1999). Acreditamos que essa aproximação conceitual permitirá elaborar e fundamentar a noção de "sustentabilidade afetiva". Como conclusão parcial, o artigo evidencia que afeto e meio ambiente estão inter-relacionados e, uma vez articulados, podem promover questionamentos sobre a complexa relação que o humano estabelece com a natureza.Downloads
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