Encontros da vida nua nos jardins do capital. Uma investigação sobre o consumo de tratamentos
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2014.10471Palavras-chave:
medicalização, consumo, tratamentos, dependência, autonomiaResumo
Este artigo discute a medicalização da vida, no contemporâneo, com o foco nas ações de cuidado em saúde, problematizando o processo crescente de medicalização da existência e da naturalização do consumo de terapias, tratamentos e tutelas. Este processo atualiza uma das facetas dos processos de expansão e acumulação do funcionamento capitalista contemporâneo em suas estratégias microfísicas de controle e modulação da vida encarnadas nas práticas de cuidado. Analisamos este foco na emergência e entrecruzamento de dois vetores-força, a medicina e a psicanálise, que em nosso entendimento se hegemonizaram e recobriram as práticas de cuidado da saúde em seus aspectos biológicos e psíquicos. Partindo destas reflexões buscamos pensar a construção de linhas de fuga no fazer clínico que viabilizem modos autônomos do cuidar de si e de construção de mundo.
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