As Queixas Escolares e Suas Interfaces em um Ambulatório de Saúde Mental Infantil
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2022.69800Palabras clave:
medicalização, educação, fenômenos sociais, saúde mentalResumen
O encaminhamento de crianças com queixas escolares aos serviços de saúde mental tem sido uma prática cada vez mais difundida, gerando a necessidade de maior conhecimento dessa demanda e a discussão acerca da padronização e patologização da educação. Assim, este estudo tem como objetivo rastrear e mapear a queixa escolar no Centro de Orientação Médico Psicopedagógica do Distrito Federal, de forma a refletir sobre as características desta demanda nos serviços de saúde mental. Foram analisados 79 prontuários de crianças que participam de Grupos Terapêuticos realizados na instituição, sendo os dados analisados quantitativamente através da estatística descritiva. Observou-se grande demanda de crianças com problemas escolares, sendo a maioria meninos encaminhados pelas escolas, que recorrentemente apontam a estes problemas comportamentais e/ou emocionais. As queixas escolares relacionadas a problemas comportamentais e/ou emocionais são as mais frequentes no serviço. Grande parte destas crianças possuem um diagnóstico ou hipótese diagnóstica, frequentemente atribuídos por médicos, sendo que mais da metade também fazem uso de alguma medicação. Assim, é necessário que profissionais da saúde e da educação repensem suas práticas, considerando os fatores políticos, sociais, econômicos e educacionais na produção da queixa escolar. Sendo urgente a ampliação de discussões a respeito da prática desenfreada da patologização da educação.Descargas
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