Deus está morto. Viva o autômato!
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2017.34774Palabras clave:
psicanálise, cinema, morte de Deus, finitude, autômatoResumen
O artigo propõe-se a pensar algo do pathos da Modernidade – a paixão pelo autômato –, à luz do conceito nietzschiano Morte de Deus. Nesse sentido, toma como matéria de análise dois clássicos do cinema de ficção científica: 2001: uma odisseia no espaço, de Stanley Kubrick, e Blade runner, de Ridley Scott. Se a paixão pelo autômato consiste em uma forma do sujeito moderno denegar a finitude, nos filmes em debate tal condição é elaborada de um modo muito singular. 2001 e Blade runner oferecem ao espectador a possibilidade de resistir à assunção dessa inclinação da subjetividade moderna. Em 2001, o autômato é demasiado humano e uma narrativa trágica promove outro modo de enfrentar a finitude. Em Blade runner, o autômato é o portador das angústias fundamentais do sujeito moderno – origem e finitude – e a identificação a ele permite ao espectador ir além do homem.Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los trabajos publicados en el espacio virtual de la revista Estudios e Investigaciones en Psicología serán automáticamente cedidos, quedando sus derechos autorales reservados a la revista Estudios e Investigaciones en Psicología y su reproducción total o parcial (más de 500 palabras del texto original) debe ser solicitada por escrito al Editor.
La Revista Estudios e Investigaciones en Psicología está licenciada bajo una Licencia Creative Commons Atribución-No Comercial 3.0 No Adaptada.
Permisiones adicionales que sobrepasan el alcance de esta licencia pueden estar disponibles en http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/.