Enfrentamento do pai frente à malformação congênita do filho antes e depois do nascimento
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2016.24838Palabras clave:
pai, malformação congênita, enfrentamento, depressãoResumen
Todo casal idealiza um filho saudável, o que não ocorre quando existe uma malformação congênita. Poucos estudos consideram as expectativas e enfrentamento paternos diante da malformação de seu filho, objetivo deste estudo. Investigaram-se possíveis diferenças em indicadores de depressão e modos de enfrentamento em 12 pais divididos em dois grupos: grávidos e com filhos entre 3 e 5 anos. O diagnóstico da malformação ocorreu durante a gravidez de suas mulheres, atendidas em uma maternidade pública do Rio de Janeiro. Foram utilizados o Questionário "Momento da Notícia", o Inventário de Depressão (BDI) das Escalas Beck e a Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP). No total dos pais, constatou-se que 66,7 % recebeu o diagnóstico por médicos, considerando a comunicação do diagnóstico como positiva. Observou-se que 75% dos pais reagiram negativamente, ainda que as repercussões da malformação para o casal tenham sido avaliadas como positiva por 83, 33% do total de pais. Sentimentos negativos, como tristeza, foram relatados por todos os pais, ainda que 91,2% dos pais de ambos os grupos apresentaram sinais mínimos de depressão. O enfrentamento mais prevalente pela EMEP para ambos os grupos foi o "Focalizado no Problema", seguido de "Busca de práticas religiosas". Embora sem diferenças entre os grupos, conclui-se que a malformação do filho representa impacto emocional no enfrentamento paterno.Publicado
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