Relato de Experiência das Relações Antagônicas entre a Psicologia e o Direito na Prisão
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2024.83983Palavras-chave:
Psicologia, prisões, direito penal, relato de experiência, críticaResumo
Pretende-se refletir neste artigo sobre as relações, muitas vezes antagônicas, entre a ciência psicológica e o Direito, especialmente no campo das prisões. Defende-se a interface entre a Psicologia e o Direito como fundamental, inclusive como possibilidade de superação desses antagonismos que, em sua reprodução pura e simples, minam as possibilidades de desenvolvimento, seja de uma como da outra ciência. Também se reflete sobre o fato de que, não sendo neutra, a ciência e suas práticas estão ou a serviço da transformação da sociedade, levando-a a indicadores de saúde, bem-estar e superação das iniquidades, ou a serviço da manutenção das injustiças que as assolam, em especial no Brasil, território de inúmeras delas. A partir da experiência profissional dos autores no cárcere, o objetivo do texto é refletir sobre os desafios inerentes à construção de uma Psicologia que promova os direitos universais da humanidade, inclusive atrás das grades, ao mesmo tempo, que esteja comprometida com a superação das desigualdades e a criação de uma sociedade justa, baseada nos princípios éticos fundamentais da profissão.
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