Significados do Trabalho de Psicólogas no Sistema Prisional do Pará
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2024.83866Palavras-chave:
fenomenologia, prisão, psicologiaResumo
Este artigo consiste em um relato de pesquisa qualitativa fenomenológica objetivando compreender significados que as psicólogas que atuam no sistema prisional paraense atribuem às suas práticas cotidianas. Participaram do estudo quatro psicólogas. Na metodologia, usamos formulário eletrônico no Google Forms; em seguida, entrevista semiestruturada por videoconferência no Google Meet. Para as análises e sínteses, usamos o modelo de Amedeo Giorgi. Os resultados apontam sobre a prática do diálogo entre a psicologia e o horizonte técnico na orientação do cuidado à pessoa privada de liberdade; ressonâncias no espaço laborativo quanto à precarização do vínculo institucional, às características da escuta e compreensão clínica dos custodiados, que evidencia a fronteira entre saúde, principalmente, no seu aspecto biomédico, e o enfoque da reintegração, compreendida pelo retorno ao convívio com a sociedade após cumprimento de sentença. Concluímos com a reafirmação da relevância do trabalho de psicólogas pautado no cuidado, o que contribui para enfrentar os preconceitos da sociedade associados a população carcerária. É possível a Psicologia cooperar em equipe para concretizar uma atuação crítica no enfoque dos direitos humanos. Um sentido do trabalho é questionar a lógica do encarceramento e contribuir para a construção de um projeto político-social do trabalho de psicólogas.
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