A Escola Sob Ataque e o Lento Cancelamento do Futuro
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2023.80443Palavras-chave:
escola, psicanálise, educação, política, estado suicidárioResumo
A realidade social, política e educacional do Brasil, nos últimos anos, vem cobrando novos posicionamentos do campo que articula a Psicanálise e a Educação no país. Com o artigo, buscamos modos da Psicanálise, como uma teoria crítica, em diálogo com o campo da educação e da política, contribuir com um melhor entendimento dos sintomas sociais que se apresentam nas questões educacionais e, em especial, na onda de violência que atualmente assola as instituições escolares. Entendemos que os recentes ataques às escolas têm que ser vistos no contexto de vários outros ataques, desde a ausência histórica de investimentos em educação no país, até ao espectro de morte que ronda o cotidiano escolar, com as altas taxas de homicídios e suicídios de adolescentes, expressões e consequências da necropolítica e do Estado suicidário que se instala na sociedade brasileira. Para discutir aspectos educacionais é ainda necessário articular questões das ciências, da natureza, da economia e da política. À guisa de conclusão, o escrito provoca a necessidade de que se possa fazer, aos jovens, a transmissão pelo desejo de imaginar outros mundos e sonhar outros sonhos.
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