Hic Sunt Dracones: Algumas Considerações sobre a Psicanálise e a Obra de Frantz Fanon

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2023.80238

Palavras-chave:

psicanálise, Frantz Fanon, identitarismo, branquitude

Resumo

Esse artigo tem como objetivo propor algumas reflexões sobre a psicanálise e a obra de Frantz Fanon, tomando como inquietação inicial um conjunto de cartas publicadas por psicanalistas na França sobre o tema da decolonialidade. Em um primeiro momento, detalhamos de forma breve o teor da discussão francesa, o conteúdo das cartas e alguns dos seus variados efeitos, assim como parte do contexto francês em que o debate se inicia. Partindo em seguida para um desenvolvimento sobre algumas das elaborações fanonianas sobre o tema da identidade, do humanismo e do universalismo - conceitos densamente presentes no debate francês. Na sequência, enfocamos alguns dos modos como a psicanálise aparece na obra desse autor, a fim de destacar algumas das questões que consideramos fundamentais de serem observadas em seus escritos, e em conjunto das discussões sobre decolonialidade e psicanálise. Dessa maneira, busca-se, a partir de nossa produção, tensionar e colaborar para o debate das possíveis contribuições da teoria de Fanon para o campo psicanalítico.

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Publicado

11-12-2023

Como Citar

Salaberry, I., & D’Agord, M. (2023). Hic Sunt Dracones: Algumas Considerações sobre a Psicanálise e a Obra de Frantz Fanon. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 23(4), 1405–1426. https://doi.org/10.12957/epp.2023.80238

Edição

Seção

Dossiê Psicanálise e Política: a insistência do real