COOPERAÇÃO JUDICIAL INTERNACIONAL PENAL SOBRE PROVAS NO DIREITO BRASILEIRO

Autores

  • Ricardo Perlingeiro Universidade Federal Fluminense. Universidade Estácio de Sá.
  • Geovana Faza da Silveira Fernandes Universidade Estácio de Sá. Universidade Federal Fluminense. Governos State University https://orcid.org/0000-0002-2031-9735

DOI:

https://doi.org/10.12957/redp.2023.73883

Palavras-chave:

cooperação jurídica internacional, cooperação penal, auxílio mútuo, produção de provas, equipes conjuntas de investigação

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo apresentar o atual panorama da cooperação judicial internacional penal no Brasil, especialmente em relação aos instrumentos utilizados para a produção de provas, compartilhamento de informações e investigações criminais conjuntas entre Estados e em que medida essas formas de cooperação contribuem para o combate à criminalidade. Busca-se compreender o quadro normativo básico que delineia o fenômeno da cooperação judicial internacional em matéria penal, com relação à cooperação para produção de provas e investigação conjunta nos casos de ilícitos previstos em Convenções Multilaterais, a exemplo das Convenções de Viena, Palermo e Mérida, em razão da previsão de avançados instrumentos de cooperação direta. São analisadas normativas nacionais relativas ao tema, incluindo dispositivos do Código de Processo Civil que alcançam a cooperação judicial internacional em matéria penal, e proposições constantes no Projeto de Lei n. 8.045/2010, que trata do Código de Processo Penal em tramitação no Congresso Nacional. Ainda, é abordada a investigação conjunta, por meio da formação de Equipes Conjuntas de Investigação, e são lançadas considerações acerca do auxílio direto. Trata-se de abordagem qualitativa, descritiva, de cunho teórico-crítico, com base em análise de leis e tratados que regem o objeto examinado, contextualizando as proposições teóricas ao quadro normativo nacional e internacional. 

Biografia do Autor

Ricardo Perlingeiro, Universidade Federal Fluminense. Universidade Estácio de Sá.

Desembargador Federal do Tribunal Regional Federal da 2a Região. Mestre e doutor em direito pela Universidade Gama Filho (1992-1998), especialista pela Universidade de Brasília (1997-1998), tendo desenvolvido pesquisa de pós-doutorado pós-doutoramento (como Gastforscher – pesquisador convidado) no Forschungsinstitut für Öffentliche Verwaltung Speyer (2006-2007). Professor Catedrático da Faculdade de Direito da UFF desde 1992. Em 2017, passar também a ser professor do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da Universidade Estácio de Sá (UNESA), onde coordenou o projeto Erasmus+ International Credit Mobility (KA-107) em convênio com a Universidad de Málaga. Membro do Instituto Iberoamaricano de Derecho Procesal, da International Association of Procedural Law, International Academy of Comparative Law e da International Association of Constitution Law.

Geovana Faza da Silveira Fernandes, Universidade Estácio de Sá. Universidade Federal Fluminense. Governos State University

Doutoranda em Direito na Estácio de Sá Rio de Janeiro. Doutoranda em Sociologia e Direito na Universidade Federal Fluminense. Visiting Scholar na Governors State University – Chicago/USA (2022-2023). Mestre em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis. Visiting Researcher na Boston College Law (2018). Pós-Graduada em Direito Público pela PUC Minas. Diretora do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania da Justiça Federal de Juiz de Fora. Instrutora de Mediação e Conciliação cadastrada no CNJ. Facilitadora de Práticas Restaurativas. Bolsista da CAPES Programa de Doutorado Sanduíche – PDSE 01/2022. E-mail: geovanafaza@gmail.com

Downloads

Publicado

2023-05-16

Como Citar

PERLINGEIRO, Ricardo; DA SILVEIRA FERNANDES, Geovana Faza. COOPERAÇÃO JUDICIAL INTERNACIONAL PENAL SOBRE PROVAS NO DIREITO BRASILEIRO. Revista Eletrônica de Direito Processual, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, 2023. DOI: 10.12957/redp.2023.73883. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/redp/article/view/73883. Acesso em: 1 maio. 2025.