OS SONS E AS CRIAÇÕES CURRICULARES COTIDIANAS NOS ‘ESPAÇOSTEMPOS’ DAS ESCOLAS E DAS CIDADES NA PANDEMIA
DOI:
https://doi.org/10.12957/redoc.2023.77370Palavras-chave:
Sons, Escola, Cidade, Criações, Conversas.Resumo
O presente trabalho traz aprendizados do período da Covid-19, em que estivemos em isolamento social entre os anos de 2020 e 2021. (Re)descobrimos, nesse período pandêmico, alguns sons e tantos outros ritmos e melodias, nas infinitas criações que amplificaram as escutas em muitas experiências educativas, como a criação de podcasts. Configurações sonoras apresentaram-se na escola e na cidade, assinalando outras maneiras de reverberar nossas práticas de criações e de resistências para além dos muros físicos das escolas. Dessa forma, criam-se distintas possibilidades entre uma tela e outra. Nesses muitos ‘espaçostempos’ educativos, as conversas foram nosso lócus central na tessitura de ‘conhecimentossignificações’ com os cotidianos. Além de trazermos experiências escolares das aulas remotas, com usos de ferramentas vistas como artefatos culturais, passou a ser possível ‘verouvirsentirpensar’ os currículos praticados nas escolas. Dialogamos neste texto com Certeau (2014), Alves (2018, 2019, 2020, 2021, 2022), Oliveira (2012), Pallasmaa (2011), entre outros. Logo, ficou evidente o entrelaçamento de múltiplos caminhos alternativos de artefatos de criação, divulgação e circulação científica necessários às práticas docentes contemporâneas.
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