AVALIAÇÃO DE PROGRAMA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE DOCENTES: QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
DOI:
https://doi.org/10.12957/redoc.2022.66794Palavras-chave:
Avaliação. Formação Docente. Políticas educacionais. Metodologias Ativas. Aprendizagem.Resumo
O presente artigo é fruto dos estudos realizados ao longo de um curso de pós- graduação em alinhamento com a atuação docente dos autores. Reflete- se sobre a importância de se lançar luz sobre a avaliação de impacto do denomina- se Programa de Formação e Desenvolvimento Profissional de Docentes (PFDPD), o qual objetiva- se a subsidiar novas ações e reformulações das políticas educacionais. O trabalho está organizado didaticamente em duas grandes seções, sendo que na primeira discorre- se sobre o processo de formação na busca do saber, ressaltando em subseções quem é o professor, como ocorre o desempenho do subsistema de desenvolvimento e gestão de pessoas voltado para a formação de professores, uma conceituação e diferenciação entre formação continuada e permanente, bem como a perspectiva das Metodologias Ativas aliadas à Formação Continuada. A segunda seção versa sobre a avaliação de programas de Formação e Desenvolvimento, na qual apresenta- se uma proposta de diretrizes para a avaliação de impacto de PFDPD, a ser desenvolvido por instituições educativas que realizam Formação Continuada, buscando contribuir com a melhoria da prática docente e o consequente fortalecimento para a aprendizagem dos alunos.
Referências
ALVES, R. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1981.
AMANTE, L.; OLIVEIRA, I.; PEREIRA, A.. Cultura da Avaliação e Contextos Digitais de Aprendizagem: O Modelo Pract. Revista Docência e Cibercultura. Rio de Janeiro: RJ. v.1 n.1 Set/Dez.2017. pp. 135-150.
ANDRADE JUNIOR, J. M.; SOUZA, L. P.; SILVA, N. L. C. Metodologias ativas: práticas pedagógicas na contemporaneidade. Campo Grande: Editora Inovar, 2019.
BARRETO, V.. Formação permanente e continuada. Formação de educadores de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica, p. 93-101, 2006.
BAUER, A. Avaliação de impacto de formação docente em serviço: o Programa Letra e Vida. Tese de Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Educação. Área de Concentração: Estado, Sociedade e Educação; Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Orientação: Sandra Maria Zákia Lian Sousa. São Paulo: s.n., 2011.
BAUER, A.; SOUSA, S. Z. L. Indicadores para avaliação de programas educacionais: desafios metodológicos. Revista Ensaio. Rio de Janeiro, v. 23, n. 86, p. 259-284, jan./mar. 2015.
BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 2, p. 139-154, 1998.
BRASIL. Presidência da República. LDB 9.394/96. Brasília: DF. 1996.
CAMILLO, J.; MATTOS, C. Educação em Ciências e a Teoria da Atividade Cultural Histórica: contribuições para reflexões sobre tensões na prática educativa. Revista Ensaio, n.01, v. 16, p.
CASTRO, M. M. C.; AMORIM, R. M. de A. A formação inicial e a continuada: diferenças conceituais que legitimam um espaço de formação permanente de vida. Cadernos Cedes, v. 35, n. 95, p. 37-55, 2015.
CODO, W.; VASQUES-MENEZES, I. O que é burnout? In: CODO, W. (org.) Educação: carinho e trabalho. UnB/CNTE, Petrópolis: Vozes, 2006. pp. 237-254.
CUNHA, M. I. Docência na universidade, cultura e avaliação institucional: saberes silenciados em questão. In: Rev. Bras. Educ. v.11 n.32 Rio de Janeiro maio/ago. 2006
DIAS SOBRINHO, J. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação superior. São Paulo: Cortez, 2003.
DEWEY J. A escola e a sociedade: a criança e o currículo. Lisboa: Relógio d’Água; 2002.
ENGESTRÖM, Y. Expansive Learning at Work: toward an activity theoretical reconceptualization. Journal of Education and Work.v.14, n.1, p. 133-156, 2001.
GUIMARÃES ROSA, João. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. Originalmente publicado em 1956.
GUIMARÃES, V. S. Formação de Professores: saberes, identidade e profissão. 3ª Ed. Campinas, SP: Papirus, 2006.
GUSDORF, G.. Professores para quê? Para uma Pedagogia da Pedagogia. São Paulo: Martins Fontes, 1985-213p.
HAMELINE, D. O educador e a acção sensata. In: NÓVOA, A. Profissão professor. Porto: Porto, 1992. p. 35-62.
IMBERNÓN. F. Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a 121 incerteza. 6ª Ed. São Paulo: Cortez, 2006.
KANAANE, Roberto; ORTIGOSO, Sandra Aparecida F. Manual de Treinamento. 1ª ed. - São Paulo: Grupo GEN, 2018.
LIMA, V. V. Espiral construtivista: uma metodologia ativa de ensino-aprendizagem. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 21, p. 421-434, 2016.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. 1992.
____________ Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de pesquisa, v. 47, p. 1106-1133, 2017.
PAIVA, M. R. F. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem: revisão integrativa. SANARE-Revista de Políticas Públicas, v. 15, n. 2, 2016.
PORTILHO, E. M. L.; BATISTA, G.; REAL, H. R.; BRANCO, L. G. Avaliação de um Programa de Formação Continuada na Perspectiva Metacognitiva. EDUCERE. XIII Congresso nacional de Educação. Anais: formação de Professores: Contextos, sentidos e práticas. pp. 13342-13354.
TARDIF, M. Apresentação. Educ. Soc., Campinas, v. 22, n. 74, p. 11-26, abr., 2001.
VEIGA. I. P. A. Docência como atividade profissional. In: VEIGA. I. P. A; D’AVILA C. Profissão Docente: novos caminhos e novas perspectivas. Campinas, SP: Papirus. 2008. pp 13-21.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).