A EDUCAÇÃO MUSEAL DO NÚCLEO DE OFIOLOGIA E ANIMAIS PEÇONHENTOS DA BAHIA DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/redoc.2022.62998

Palavras-chave:

COVID-19. Educação Museal. Produção Científica. Divulgação Científica. Experiências Comunicativas. Plataformas Digitais de Comunicação

Resumo

A Pandemia pela COVID-19 vem provocando diversos impactos, inclusive na continuidade das ações de pesquisa e sua divulgação em museus universitários. Neste contexto, está o Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia da Universidade Federal da Bahia (NOAP/UFBA), museu universitário de ciências e itinerante e um grupo de pesquisa que prosseguiu com as atividades de produção/divulgação científica sobre os animais peçonhentos. Nesse sentido, o presente estudo se propõe a analisar as experiências comunicativas e de educação museal dos(as) pesquisadores(as) do NOAP/UFBA quanto à produção/divulgação de suas atividades durante a Pandemia do COVID-19 em 2020. Através de entrevistas estruturadas foi possível identificar as distintas experiências educativas e comunicativas vivenciadas pelos participantes em reuniões online, webinários, lives e outros meios digitais de comunicação adotados durante as atividades, além das angústias e desafios enfrentados por esses(as) pesquisadores(as). Consideramos que esse estudo reconheceu a importância das pesquisas e da equipe do NOAP/UFBA, que mesmo diante das adversidades provenientes pela Pandemia, prosseguiu com o desafio de comunicar sobre animais peçonhentos em um museu universitário itinerante e estabelecer um diálogo possível entre a educação científica intercultural e a educação museal, divulgando a Ciência através das mídias digitais de comunicação, ultrapassando os limites da própria academia.

Biografia do Autor

Rejâne Maria Lira-da-Silva, Universidade Federal da Bahia

Rejâne M. Lira-da-Silva é Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia (1990), com Aperfeiçoamento no Natural History Museum, Londres, Inglaterra(1991), no Muséum d´Histoire Naturelle, Paris, França (2015) e University of Adelaide, Austrália (2016); Especialização em Venenos Animais pelo Instituto Butantan, São Paulo, Brasil (1991); Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia, Brasil (1996); Doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil (2001); Pós-Doutorado no Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, Portugal (2007-2008 e 2015); Pós-Doutorado na The University of Melbourne, Austrália (2015-2016), tendo realizado visitas técnicas ao Instituto Pasteur, Benin (2015); Instituto Pasteur, Costa do Marfim (2015); Charles Campbell Toxinology Centre, Papua Nova Guiné (2016); Institulo Clodomiro Picado, Costa Rica (2016); Madras Crocodile Bank Trust and Centre for Herpetology, Índia (2016); e Little Flower Hospital, Índia (2016). É professora Titular da UFBA, coordenadora do Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia (NOAP/UFBA) (desde 1997), curadora da Coleção Herpetológica do Museu de História Natural da Bahia (MHNBA/UFBA) (desde 2013) e Membro da Academia de Ciências da Bahia (desde 2016). Ex-avaliadora de Cursos de Graduação e avaliadora institucional do SINAES/MEC (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior 2005-2018); ex-coordenadora do PIBID/CAPES de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFBA (2010-2014); vice-coordenadora (2010-2012) e coordenadora (2014-2016) da Rede Vital para o Brasil - Rede Nacional de Informação, Diálogo e Cooperação Acerca dos Animais Peçonhentos; editora-chefe da Revista Jovens Cientistas de Divulgação Científica (ISSN 2318-9770); bolsista do CNPq de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (desde 2014). Bolsista do CNPq de Produtividade em Pesquisa

David Santana Lopes, UFBA

Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e em Pedagogia (UNIFACS). Especialista na Formação de Professores em Letras/Libras (UNEB), Mestre Educação (UFBA) e Doutorando do Programa de Pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS). É professor substituto da Faculdade de Educação da UFBA.  

Ana Caroline Caldas de Almeida, UFBA

Licenciada e Bacharela em Ciências Biológicas pela UFBA. Mestre e Doutoranda em Saúde Coletiva (UFBA). Desenvolve pesquisa acadêmica no Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA) como bolsista integrante do Programa Integrado em Saúde Ambiental e do Trabalhador - PISAT/ISC/UFBA. 

Tatiale de Oliveira Rodrigues, UFBA

Médica Veterinária do Instituto de Biologia da UFBA e responsável técnica dos Biotérios. Residência em Medicina Veterinária de Animais Selvagens pela Universidade Federal de Uberlândia. Mestre em Imunologia pelo Programa de Pós-Graduação em Imunologia (UFBA). .

Yukari Figueroa Mise, UFBA

Bacharela em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestra e Doutora em Saúde Coletiva (UFBA). Professora Adjunta do Instituto de Saúde Coletiva (UFBA). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Saúde Ambiental e do Trabalhador, Epidemiologia dos envenenamentos por animais peçonhentos e Ensino de Ciências.

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Publicado

2022-09-23

Como Citar

LIRA-DA-SILVA, Rejâne Maria; LOPES, David Santana; ALMEIDA, Ana Caroline Caldas de; RODRIGUES, Tatiale de Oliveira; MISE, Yukari Figueroa. A EDUCAÇÃO MUSEAL DO NÚCLEO DE OFIOLOGIA E ANIMAIS PEÇONHENTOS DA BAHIA DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19. Revista Docência e Cibercultura, [S. l.], v. 6, n. 4, p. 57–76, 2022. DOI: 10.12957/redoc.2022.62998. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/re-doc/article/view/62998. Acesso em: 10 dez. 2024.

Edição

v. 6 n. 4 (2022): EDUCAÇÃO MUSEAL E A PANDEMIA DE COVID-19

Seção

Artigo Seção Temática

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