AÇÕES E LINGUAGENS CONSTITUEM A EXPERIMENTAÇÃO EM UM COMUNIDADE DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.12957/redoc.2018.37121Palabras clave:
Teoria da Atividade, Linguagens, Pesquisa-formação, Experimentação em Ciências, Análise Textual Discursiva.Resumen
O estudo apresenta compreensões emergentes em uma pesquisa pautada no questionamento sobre o que é isso que se mostra de uma comunidade de professores de Ciências que transforma suas dúvidas, ideias e experiências em objetos aperfeiçoáveis. Abrange a constituição do campo empírico de forma coletiva e colaborativa em uma disciplina da Pós-Graduação em Educação em Ciências na Universidade Federal do Rio Grande – FURG. As informações coletadas foram auto organizadas com o auxílio da Análise Textual Discursiva (ATD) em que emergiram três categorias. Neste estudo apresentamos o metatexto referente a segunda categoria emergente: Ações e linguagens na comunidade constituem a experimentação. Compreendemos que os professores membros desta disciplina se organizaram na perspectiva de comunidade de indagação online, que avança em sua constituição e ações ao compartilhar as experiências, ouvir o outro e indagar. A comunidade se utiliza com frequência de recursos visuais, como vídeos, gráficos, tabelas e fotos que emergem como diferentes linguagens da experimentação. Os modelos explicativos se transformam a partir do diálogo na comunidade e com as ações individuais e coletivas dos membros ao desenvolverem múltiplas atividades interconexas ao longo da disciplina.
Citas
BICUDO, M. A. V. Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. São Paulo: Cortez, 2011.
CARELLI, I. M. Estudar on-line: análise de um curso para professores de inglês na perspectiva da teoria da atividade. 2003. 220 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2003. Disponível em: <http://www.leffa.pro.br/tela4/Textos/Textos/Teses/Izaura_carelli.PDF>. Acesso em: 09 set. 2017.
CARVALHO, M. B.; et al. An activity theory-based model for serious games analysis and conceptual design. Computers & Education, v.87 p.166-181, 2015. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0360131515001050>. Acesso em: 09 set. 2017.
DUARTE, N. A teoria da atividade como uma abordagem para a pesquisa em educação. Perspectiva, Florianópolis, v. 20, n. 02, p.279-301, jul./dez. 2002. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/9646>. Acesso em: 09 set. 2017.
ENGESTRÖM, Y. Activity theory and individual and social transformation. In: ENGSTRÖM, Y. MIETTINEN, R. PUNAMÄKI, R.-L (eds.). Perspectives on Activity Theory. Cambridge: Cambridge Press, 1999.
ENGESTRÖM, Y. Development, movement and agency: Breaking away into mycorrhizae activities. In YAMAZUMI, K. (Ed.), Building activity theory in practice: Toward the next generation. Osaka: Center for Human Activity Theory, Kansai University, 2006.
EVAGOROU, Maria. et al. The role of visual representations in scientific practices: from conceptual understanding and knowledge generation to ‘seeing’ how science works. International Journal of STEM Education, v2 n.11, 2015. Disponível em: <https://stemeducationjournal.springeropen.com/articles/10.1186/s40594-015-0024-x>. Acesso em: 09 set. 2017.
FRANCO, M. A. S.; LISITA, V. M. S. Pesquisa-ação: limites e possibilidades na formação docente. In: PIMENTA, S. G.; FRANCO, M. A. S. (Org.). Pesquisa em educação: possibilidades investigativas/formativas da pesquisa-ação. São Paulo: Loyola, v.2, 2008.
GILBERT, John K. The role of visual representations in the learning and teaching of science: An introduction. Asia-Pacific Forum on Science Learning and Teaching, v. 11, n. 1. 2010. Disponível em: <https://www.eduhk.hk/apfslt/download/v11_issue1_files/foreword.pdf>. Acesso em: 09 set. 2017.
HECKLER, Valmir. Experimentação em ciências na EAD: indagação online com os professores em AVA. 2014. 242 f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências) - Universidade Federal do Rio Grande - FURG, Rio Grande, 2014. Disponível em: <http://argo.furg.br/?RG001313848>. Acesso em: 08 set. 2017.
JONASSEN, David H.; RONRER-MURPHY, Lucia. Activity Theory as a Framework for Designing Constructivist Learning Environments. ETR&D, v.47, n. 1, p. 61-79, 1999. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/BF02299477. Acesso em: 08 set. 2017.
LAMPREIA, C. Linguagem e atividade no desenvolvimento cognitivo: algumas reflexões sobre as contribuições de Vygotsky e Leontiev. Psicol. Reflex. Crit. [online]. v.12, n.1, p.225-240. 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79721999000100015&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 08 set. 2017.
LEFFA, V. J. Aprendizagem mediada por computador à luz da Teoria da Atividade. Calidoscópio, v. 3, n.1, p. 21-30, jan/abr 2005. Disponível em: <http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/6229/3393>. Acesso em: 09 set. 2017.
LEMKE, J. Teaching all the languages of science: Words, symbols, images and actions. In: Conference on Science Education in Barcelona. 1998. Disponível em: < http://www.jaylemke.com/storage/new-pdfs/Barcelona-Languages-of-science.pdf>. Acesso em: 08 set. 2017.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva. Ijuí: Unijuí, 2011.
PIMENTA, S. G.; FRANCO, M. A. S. (Org.). Pesquisa em educação: possibilidades investigativas/formativas da pesquisa-ação. São Paulo: Loyola, 2008.
SANTAELLA, Lúcia. O que e semiótica. São Paulo, Editora Brasiliense. 1990.
SANTOS, E. O. Educação online: cibercultura e pesquisa-formação na prática docente. 2005. 351 f. Tese (Doutorado em Educação) –Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2005. Disponível em: <http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11800>. Acesso em: 08 set. 2017.
SILVA, W.R. Comunidade de indagação online: pesquisa-formação com professores de ciências. 2017. 134 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências) – Universidade Federal do Rio Grande - FURG, Rio Grande, 2017. Disponível em: <http://argo.furg.br/?BDTD11517>. Acesso em: 08 set. 2017.
SOUZA, S. J.; LOPES, A. E. Fotografar e narrar: a produção do conhecimento no contexto da escola. Cadernos de Pesquisa, n. 116, julho/ 2002 p. 61-80, julho/2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/n116/14399.pdf>. Acesso em: 09 set. 2017.
WELLS, G. Da advinhação à previsão: discurso progressivo no ensino e na aprendizagem de Ciências. In: COLL, C; EDWARDS, D. Ensino, aprendizagem e discurso em sala de aula: aproximações ao estudo do discurso educacional. Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 107-142.
WELLS, G. The case for dialogic inquiry. In WELLS, G. Action, talk, and text: Learning and teaching through inquiry. New York: Teachers College Press, 2001.
WHY do honeybees love hexagons?. Direção de Biljana Labovic. Roteiro: Zack Patterson e Andy Peterson. [s.i]: Ted-ed, 2014. Youtube (4 min.), FLV, son., color. Animador Lisa LaBraci. Disponível em: <http://ed.ted.com/lessons/why-do-honeybees-love-hexagons-zack-pattersonand-andy-peterson>. Acesso em: 5 nov. 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).