OUTROS NEGROS

Autores/as

  • Ademir Barros Santos Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2018.30698

Palabras clave:

Diáspora africana. Resistência cultural. Africanidades.

Resumen

Este artigo busca apresentar, em contraponto à voz oficial, outras posturas das negritudes transpostas compulsoriamente para o Novo Mundo, visto que os meios oficiais, ainda hoje, enfatizam a dominação pacífica do europeu sobre o africano que, no extremo, ainda é visto, mesmo, como conivente com o processo. Portanto, é necessária a constante vigilância sobre o contínuo e persistente apagamento da ação dos movimentos culturais e sociais que os próprios negros produziram, instrumentalizando a cultura nacional à procura de caminhos para própria libertação. É com este intuito que esta análise se dispõe a discorrer sobre a evolução dos processos de enfrentamento à dominação europeia ocorrida no Brasil, com ênfase na ininterrupta resistência cultural que, ao final, permitiu a sobrevivência dos saberes de matriz africana em suas diversas formas e nuances, inclusive como instrumentalizadora da sociedade nacional, o que se torna evidente ainda nos dias atuais. Este o ponto e objetivo do que vai aqui exposto.

Biografía del autor/a

Ademir Barros Santos, Universidade Federal de São Carlos

Mestrando em Educação pela Universidade Federal de São Carlos

Coordenador da Câmara de Preservação Cultural do Núcleo de Cultura Afro-Brasileira da Universidade de Sorocaba

Publicado

2018-04-12

Cómo citar

Santos, A. B. (2018). OUTROS NEGROS. Periferia, 10(1), 159–178. https://doi.org/10.12957/periferia.2018.30698