AUDIOVISUALIDADES E PRODUÇÃO SOCIAL DAS MASCULINIDADES: GÊNEROS-CORPOS-SEXUALIDADES ENCENADAS NOS COTIDIANOS DAS SALAS DE AULA
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2017.29791Palavras-chave:
masculinidades, audiovisualidades, cotidiano escolarResumo
DOI: 10.12957/periferia.2017.29791
Neste texto pensamos a potência das audiovisualidades como dispositivos pedagógicos atuantes no dentrofora[1] das salas de aula. Partimos da compreensão que a formação se dá em redes de significação e subjetividades, não redutíveis à experiência escolar/acadêmica. Como recorte, discutiremos as apropriações que os praticantes das nossas salas de aula fazem dos personagens-heróis de desenhos animados e de uma série de TV, concebendo o audiovisual como tecnologia social participante da produção simbólica dos corpos e dos comportamentos. Estas narrativas – que são disparadoras de subjetivação – servirão de linha para os nossos pespontos teóricos sobre a construção social das masculinidades, tema que atravessa os cotidianos da educação formal ainda de maneira muito tímida. De que modo as encenações do masculino presentes nessas produções atravessam os estudantes e potencializam discursos sobre as masculinidades? Que pistas o consumo destes audiovisuais oferecem para pensarmos juntos as (des)construções de gênero nos cotidianos da escola e da universidade? Como esses disparadores e as conversas tecidas a partir deles nos ajudam a pensar o currículo?
[1] Na tendência de pesquisa em Educação conhecida como Pesquisas nos/dos/com os Cotidianos, a qual nos filiamos, grafamos algumas palavras juntas para afirmar a complexidade dos conhecimentos e modos de conhecer tecidos com as práticas, a qual não pode ser expressa por meio das dicotomias inventadas com a narrativa científica que se tornou hegemônica na modernidade histórica.
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