POLÍTICAS CURRICULARES NO ÂMBITO ESCOLAR: QUE SIGNIFICADOS EMERGEM DA LEITURA QUE OS PROFESSORES FAZEM DO DOCUMENTO CURRICULAR
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2017.28496Palavras-chave:
política curricular, ciclo de alfabetização, currículo, prática pedagógicaResumo
DOI: 10.12957/periferia.2017.28496
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa de cunho qualitativo que buscou identificar os significados que emergem da relação entre os documentos curriculares gestados em nível governamental e as concepções e práticas pedagógicas dos professores e professoras no âmbito da escola. Partiu do pressuposto de que os sujeitos estão ativos nos processos sociais (CHIZZOTTI, 2006) e de que o documento curricular estruturado em instâncias governamentais, embora pretenda constituir-se no documento de currículo a orientar toda uma rede de ensino, não tem como prever situações e questões que surgirão no desenrolar do trabalho (BALL, 1997). Focalizou o ciclo de alfabetização da rede pública de ensino do município do Rio de Janeiro, que instituiu, no ano de 2012, a Casa de Alfabetização, agrupando os três primeiros anos do Ensino Fundamental. Teve como objetivos analisar a concepção pedagógica que orientou tal estruturação curricular e identificar a relação que com a proposta curricular estabeleceram professores e professoras que atuavam nos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola dessa rede de ensino. Para a coleta de dados, o trabalho valeu-se da análise de documentos, de entrevistas e da observação participante.
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