CINEMA NA ESCOLA: Possibilidades de fazer deslizes na maquinaria de ver
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2019.42361Palavras-chave:
Cinema, Educação, Docência, Subjetividade, Desterritorialização,Resumo
O presente artigo pretende discorrer sobre experimentações de cinema realizadas em escola, que potencializaram e podem potencializar a relação imagem e espaço, a partir de intervenções que trazem à tona e fazem novos sensíveis possíveis para alunos de Ensino Fundamental II da rede municipal de Campinas (SP). Partindo do pressuposto de que cinema e escola fazem parte de uma educação visual/estética e que o cinema na escola, como experimentação, altera as sensibilidades da escola, ativa um mafuá e abre vãos para que a criação se dê de maneira mais autônoma, propõe-se investigar e experimentar o cinema como potência pedagógica, permitindo aos alunos fazer deslizes na maquinaria de ver a/da escola e ter outros possíveis olhares com/na escola, a partir do cinema como possibilidade de agenciamentos de desterritorialização e reterritorialização da visão dos atores do espaço escolar. Em 2018, foram realizadas oficinas, intituladas “não-escola”, na EMEF Padre Melico Cândido Barbosa com alunos de 8º ano. Tanto as oficinas como suas análises deram origem ao projeto de mestrado que está em andamento e que pretende ampliar as experimentações que encontrem novos sensíveis, que intervenham no que é sensível e aquilo que pode ser sensível e tratem o cinema como possibilidade de desterritorialização do olhar na escola. A partir de um fazer cartográfico, que acompanha processos serão levados em conta a lei 13.006/14, as oficinas (já realizadas e por vir) e os estudos teóricos que contribuam para que o cinema na escola seja um território de articulação social e aprendizagem.
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