AUTOETNOGRAFIA: ESSE TAL DE ROQUE ENROW OU O QUE PODEMOS (DES-)APRENDER COM ELA?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/pr.2025.89266

Palavras-chave:

Autoetnografia, Formação de Professores, Decolonialidade

Resumo

O presente artigo objetiva debater a autoetnografia como metodologia de pesquisa e escrita auto-crítica (Takaki, 2020) marcada pela reflexividade (Jones et al. 2013; Ono 2021) e situada no campo da formação de professores de língua inglesa no Brasil (Pardo, 2019). Mais especificamente, a autoetnografia aqui é compreendida enquanto práxis decolonial e subjetificadora (Autora, 2023) ao ser narrada em primeira pessoa, enfatizando alguns dos processos de constituição identitária e profissional desta pesquisadora, docente e autora. Nesse sentido, coloca-se em xeque alguns dos pressupostos científicos concebidos pela ciência moderna, questionando a colonialidade do saber (Lander, 2005; Mignolo, 2017) e da formação acadêmico-científica praticada em seu lócus de enunciação (Menezes de Souza, 2019). Por meio de epifanias e registros documentais textuais, busca-se ilustrar e discutir a escrita autoetnográfica por meio de reflexões empíricas e decoloniais que favoreçam à formação crítica de formadores/as (Monte Mor, 2018), bem como de pesquisadores/as e estudantes no campo da linguística aplicada crítica. 

Biografia do Autor

Livia Fortes, Universidade Federal do Espírito Santo

 

Graduada em Letras Inglês pela Universidade Federal do Espírito Santo, tem mestrado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). É Professora Adjunta no Departamento de Línguas e Letras da Universidade Federal do Espírito Santo atuando nas áreas de Letramentos e da Linguística Aplicada Crítica, com ênfase em Formação de Professores, Educação Crítica de Língua Inglesa, Letramento Crítico e Multietramentos. Em recente Pós-Doc (2023-2024) desenvolveu a pesquisa “Autoetnografia de uma formadora sobre a práxis formativa do curso de Letras Inglês da Ufes: em busca de novos sentidos" sob a supervisão da profa. Dra. Walkyria Monte Mor (DLM/ USP).

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Publicado

2025-05-15

Como Citar

Fortes, L. (2025). AUTOETNOGRAFIA: ESSE TAL DE ROQUE ENROW OU O QUE PODEMOS (DES-)APRENDER COM ELA?. Pensares Em Revista, 33(33), 9–33. https://doi.org/10.12957/pr.2025.89266

Edição

Seção

DOSSIÊ 33: A AUTOETNOGRAFIA NA LINGUÍSTICA APLICADA: RUPTURAS, DESLOCAMENTOS E TRAJETÓRIAS/ DOSSIER 33: AUTOETHNOGRAPHY IN APPLIED LINGUISTICS: RUPTURES, DISPLACEMENTS AND TRAJECTORIES