Voz, literatura, política e outras travestilidades do corpo trans-nacional
DOI:
https://doi.org/10.12957/matraga.2018.35161Palavras-chave:
Travestilidade. Canção popular. Identidade nacional.Resumo
A partir das perguntas “a literatura é o desejo travestido? O desejo da literatura impõe o travestimento?”, feitas por Ana Chiara (2004), para quem o crítico “não [pode] esquecer no travestimento o jogo, a trapaça, o artifício”, este ensaio investiga a representação da travestilidade na canção popular. Obras dos cancionistas brasileiros Caetano Veloso, Chico Buarque, Erasmo Carlos, Aldir Blanc, Moacyr Luz, Linn da Quebrada; do português Pedro Abrunhosa; e do inglês Sting serão analisadas comparativamente a narrativas (em especial livros do franco-cubano Severo Sarduy) em que a travesti aparece como protagonista. O objetivo é pensar as marcas éticas e estéticas inscritas pela travesti no corpo nacional. Inscrição esta que define o impacto da imagem em circulação internacional do Brasil, marcada pelos plurilinguismo e cruzamento de fronteiras. Para tanto, faz-se necessário discutir tanto a expressão “travestis tipo exportação” (TREVISAN, 2000), quanto o conceito de androginia (ELIADE, 1999; e WOOLF, 2014).Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
AUTORIZAÇÃO
A Matraga – Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ está autorizada a publicar o artigo ora submetido, caso seja aceito para publicação online. Fica atestado que a contribuição é original, que não está sendo submetida a outro editor para publicação, e que a presente declaração é a expressão da verdade.
Os trabalhos publicados no espaço virtual da Matraga – Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ serão automaticamente cedidos, ficando os seus direitos autorais reservados à Matraga. Sua reprodução, total ou parcial, é condicionada à citação dos autores e dos dados da publicação.
A Matraga utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.