A imagem do Sofista como artífice de uma democracia da diferença
Resumo
Não é fácil se referir à sofística sem imediatamen te s e colocar afilosofar, como quem diz: se colocara pensar e a refletir sobre temas que são específicos desse movimento que ganhou expressão a partir do séc. V a.C., numa Grécia que nós sabemos freqüentada por Demócrito,Anaxágoras, Protágoras, Górgias, Péricles,Sócrates e tantos outros. Mas nada nos impede de pensar sofisticamentea partir de nossos próprios recursos, embora a sofística continue a nos remeter à história, tal como se estivéssemos influenciados por essas Musas que trazem à memória a lembrança dos fatos ocorridos. A sofística constitui certamente um fenômeno histórico; tudo indica queesse movimento tenha tido o seu primeiroapogeu, como vimos, no século de Péricles e que, sobrevivendo à crítica platônico aristotélica,tenha se firmado durante oImpério em Roma, em língua latina, descritana caligrafia de um Cícero ou de um Quintiliano. Que ela tenha, enfim, passadoda língua grega à latina e que autores tãodedicados como Sexto Empírico, Diógenes Laércio, Aelius Aristides e Filostrato tenhamnos legado alguns livros, escritos no idiomados próprios sofistas, que nos permitempreencher, ainda que deficitariamente,o vazio deixado pelo desaparecimentodocorpus sofístico. Desaparecimentoque dizrespeito à obra de Protágoras,Górgias,Hípias, Pródicos e outros sofistas dos quaissó nos resta a alusão de terceiros e alguns poucos fragmentos, via de regra marcadospor rasuras e intervenções contínuas que diferem de uma versão a outra.Downloads
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Como Citar
PINHEIRO, Paulo. A imagem do Sofista como artífice de uma democracia da diferença. Logos, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p. 15–17, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/13167. Acesso em: 28 maio. 2025.
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Artigos
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