Jaider Esbell e sua importante colaboração para o pensamento artístico e curatorial no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2025.89781Palavras-chave:
Jaider Esbell, 34ª Bienal de São Paulo, arte indígena, curadoria contra-colonialResumo
Este artigo analisa a influência de Jaider Esbell na 34ª Bienal de São Paulo, destacando seu papel central na inserção da arte indígena nos circuitos institucionais e na reconfiguração das práticas curatoriais. Com base em revisão bibliográfica e análise contextual, discute-se a curadoria contra-colonial como estratégia de resistência e reinvenção no campo da arte contemporânea. Conceitos de Édouard Glissant, como “relação” e “opacidade”, propõem alternativas ao olhar colonial, enquanto Néstor García Canclini contribui para compreender os conflitos entre saberes indígenas e instituições hegemônicas. As reflexões de Ailton Krenak e Naine Terena fortalecem o debate sobre protagonismo indígena. A trajetória de Esbell reafirma a arte indígena como gesto político e coletivo. A Bienal e a exposição Moquém_Surarî ampliam essa reflexão, apontando para curadorias comprometidas com a reconfiguração das instituições de arte e do sistema artístico
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Referências
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