The young and the new in Glauber Rocha and Gustavo Dahl: critical interventions (1960-1964)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2022.65506

Keywords:

Glauber Rocha, Gustavo Dahl, cinema novo, film criticism, Vanguard.

Abstract

The main objective of the article is to analyze how Glauber Rocha and Gustavo Dahl mobilized through the press the typical avant-garde disposition in favor of the new and the youth to affirm their generation in the Brazilian cinematographic field between the years 1960 and 1964. For that, texts published in the press of the time were considered. We argue that the claim for the idea of the new and of youth was determined by conjunctural aspects that date back to the Vera Cruz crisis and to the horizon of revolutionary expectations opened in the early 1960s. In theoretical terms, we mobilize Bourdieu’s concept of field and Raymond Williams' concept of structure of feeling.


Author Biography

Thiago Turibio, Colégio Pedro II

Mestre (UERJ/FFP) e doutor (UFRJ) em História Social. 

Professor do Departamento de História do Colégio Pedro II.

References

Livros

ROCHA, Glauber ([1963] 2003). Revisão crítica do cinema brasileiro. São Paulo: Cosac Naify.

ROCHA, Glauber (1997) Cartas ao Mundo. Organização: Ivana Bentes. – São Paulo: Companhia das letras.

VIANY, Alex (1999). O processo do Cinema Novo. Rio de Janeiro: Aeroplano.

Jornais

DAHL, Gustavo (1961). Algo de novo entre nós. O Estado de São Paulo, Suplemento Literário. São Paulo, 07 de outubro.

DAHL, Gustavo (1961). Coisas Nossas. O Estado de São Paulo, Suplemento Literário. São Paulo, 4 de janeiro.

DIEGUES, Carlos (1962). Cultura popular e cinema novo. O Metropolitano. Rio de Janeiro, 3 de outubro.

DUARTE, B. J. (1963) Folha de São Paulo. Ilustrada, p.6. in: ROCHA, Glauber (2003). Revisão crítica do cinema brasileiro. São Paulo: Cosac Naify, 10 de novembro.

DUARTE, B. J. Camara na mão trêmula (1965). Folha de S. Paulo, 25 de janeiro, p.5.

DUARTE, B. J.Cinema brasileiro em 1964 (1965). Folha de S. Paulo, 01 de janeiro. Klaxon: mensário de arte moderna (1922). nº1. São Paulo, 15 de maio.

LIMA, Pedro (1961). Por conta da Cigana. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 2 de setembro.

ROCHA, Glauber (1960a). „Bossa nova‟ no cinema brasileiro. Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 12 de março, p.5.

ROCHA, Glauber (1960b). Documentários: “Arraial do Cabo” e “Aruanda”. Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 6 de agosto, p.4.

ROCHA, Glauber (1961a) Arraial, cinema novo e câmara na mão. Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 12 de agosto, p.4.

ROCHA, Glauber (1961b). Humberto Mauro e situação histórica. Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 7 de outubro.

ROCHA, Glauber (1961c). O processo cinema. Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 6 de maio, p.3.

ROCHA, Glauber (1961d) Cineclubismo e alienação. Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 15 de julho.

VIANNA, Antonio Moniz (1964) Noite Vazia. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 27 de novembro.

Referências bibliográficas

ANDRADE, Mário (1942) O movimento modernista. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil.

ALTMANN, Eliska (2010). O Brasil imaginado na América Latina: a crítica de filmes de Glauber Rocha e Walter Sales. Rio de Janeiro: Contra Capa livraria/FAPERJ.

AUTRAN, Arthur (2003). Alex Viany: crítico e historiador. – São Paulo: Perspectivas.

Rio de Janeiro: Petrobras.

BENJAMIN, Walter (2016) Sobre o conceito de História. In: O anjo da história. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

BERNARDET, Jean-Claude; GALVÃO, Maria Rita (1983). Cinema: repercussões em caixa de eco ideológica (as ideias de „nacional‟ e „popular‟ no pensamento cinematográfico brasileiro). São Paulo: Brasiliense.

BOURDIEU, Pierre (2008). As Regras da Arte. Gênese e Estrutura do Campo Literário. São Paulo: Companhia das Letras.

BOURDIEU, Pierre (2009). O poder simbólico. Tradução Fernando Tomaz (português de Portugal). 12ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

BÜRGER, Peter (1992). Some Reflections upon the Historico-sociological Explanation of the Aesthetics of Genius in the Eighteenth Century. In: The decline of modernism. UK: Polity Press.

CANDIDO, Antonio (2000). Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. vol. 1. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Ltda.

CATANI, Afrânio Mendes (1983). A aventura industrial e o cinema paulista (1930- 1955). in: História do cinema brasileiro. Organização: Fernão Ramos. São Paulo: Círculo do Livro, 1983.

CATANI, Afrânio Mendes (2000). Anhembi: uma revista de Cultura. Socine II – III. – São Paulo: Annablume.

COMPAGNON, Antoine (2010). Os cinco paradoxos da modernidade. Belo Horizonte: Editora UFMG.

DIAS, Rosângela de Oliveira (1993). Mundo como chanchada: cinema e imaginário das classes populares na década de 50. Rio de Janeiro: Relume-Dumará

GARCIA, Miliandre. (2007). Do teatro militante à música engajada: a experiência do CPC da UNE (1958-1964). São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.

GERBER, Raquel (1991). Glauber Rocha e a experiência inacabada do Cinema Novo. In: Glauber Rocha. São Paulo: Paz e Terra.

LAFETÁ, João Luiz (2000) A crítica e o Modernismo. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34.

LISBOA, Fátima Sebastiana Gomes (2007). O cineclubismo na América Latina: idéias sobre o projeto civilizador do movimento francês no Brasil e na Argentina (1940- 1970). In: CAPELATO, Maria Helena et alii. História e cinema: dimensões históricas do audiovisual. São Paulo: Alameda Casa Editorial.

MARQUES, Ivan (2013). Modernismo em revista. Estética e ideologia nos periódicos dos anos 1920. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.

OLIVEIRA, Elysabeth Senra de (2003). Uma geração cinematográfica: intelectuais mineiros da década de 50. São Paulo: Annablume.

RAMOS, Fernão (1983). Os novos rumos do cinema brasileiro. in: História do cinema brasileiro. Organização: Fernão Ramos. São Paulo: Círculo do Livro.

RAMOS, José Mário Ortiz (1983). Cinema, Estado e lutas culturais (anos 50/60;70). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

RANCIÈRE, Jacques (2009). O inconsciente estético. São Paulo: Editora 34.

RIDENTI, Marcelo (2010). Brasilidade Revolucionária: um século de cultura e política. São Paulo: Editora UNESP.

SCHVARZMAN, Sheila (2011). Ensaio de uma autobiografia. Filmecultura, nº55, Rio de Janeiro.

SOUZA, José Inacio de Melo (2002). Paulo Emílio no Paraíso. Rio de Janeiro: Record. SOUZA, Miliandre Garcia (2003). Cinema Novo: a cultura popular revisitada. História: Questões & Debates, Curitiba, Editora UFPR, n. 38, p. 133-159.

SILVA, Thiago Luiz Turibio da (2019). A institucionalização da crítica de cinema no Brasil: discursividade, métodos, controvérsias. Tese (Doutorado em História). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

VENTURA, Tereza (2000). A poética polytica de Glauber Rocha. Rio de Janeiro: Funarte.

WILLIAMS, Raymond (2007). Palavras-chave: um vocabulário de cultura e sociedade. São Paulo: Boitempo.

WILLIAMS, Raymond (2011a) Base e estrutura na teoria da cultura marxista. In: Cultura e materialismo. São Paulo: Editora Unesp.

WILLIAMS, Raymond (2011b) Política do modernismo: contra os novos conformistas. São Paulo: Editora Unesp.

XAVIER, Ismail (1978). Sétima arte: um culto moderno. São Paulo: ed. Perspectiva.

XAVIER, Ismail (2003). Prefácio. In: ROCHA, Glauber. Revisão crítica do cinema brasileiro. São Paulo: Cosac Naify.

Published

2022-07-30

How to Cite

Turibio, T. (2022). The young and the new in Glauber Rocha and Gustavo Dahl: critical interventions (1960-1964). Intellèctus, 21(1), 225–247. https://doi.org/10.12957/intellectus.2022.65506