Decolonial thinking in the horizon of combating epistemological violence and/or epistemicide in the teaching of History

Authors

  • Elison Antonio Paim Professor Adjunto do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (CED-UFSC)
  • Helena Maria Marques Araújo Professora Associada do Instituto de Aplicação F.R.S. da Universidade do Estado do Rio de Janeiro(CAp -UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2021.60983

Keywords:

teaching history, decolonialities, epistemological violence

Abstract

This article is based on research resulting from experiences of more than thirty years of teaching in Basic Education and teacher training, inviting us to take a stand in relation to the curriculum for teaching history in schools, undergraduate and graduate degrees. We identified challenges such as the eurocentrism of knowledge and curricula and the epistemological violence and/or epistemicide suffered by subalternized groups that especially affect the Human Sciences. We designed a critical decolonial and intercultural curriculum cartography pointing through decolonial gaps (WALSH, 2016) to the possibility of seeking greater social and epistemological justice in textbooks and history classes, as well as in our Aby Ayalla. In academic expeditions, we follow a theoretical-methodological path that enables a more effective confrontation against such oppression and silencing, building insurgent memories and histories.

References

ALBERTI, Verena (2013). Manual de história oral. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV. ARAÚJO, Helena Maria Marques (2017). Educar através das memórias. e-Mosaicos,

[S.l.], v. 6, n. 12, p. 214-225, set. ISSN 2316-9303. Disponível em:

https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/e- mosaicos/article/view/30260/21462. Acesso em: 25 jun. 2021. doi:https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2017.30260.

BENJAMIN, Walter (1994). Sobre o conceito da História. In: BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. 7. ed. São Paulo, Brasiliense. (Obras Escolhidas, v. 1).

CANCLINI, Néstor Garcia (1997). Culturas Híbridas - estratégias para entrar e sair da modernidade. Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: EDUSP: 283-350.

CANDAU, Vera Maria (2011). DIFERENÇAS CULTURAIS, COTIDIANO

ESCOLAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS. Currículo sem Fronteiras, v.11, n.2, pp.240-255, Jul/Dez.

CANDAU, Vera Maria (2011). Diferenças Culturais e Educação: construindo caminhos. Rio de Janeiro: Ed. 7 Letras.

CANDAU, Vera Maria (2020). Diferenças, Educação Intercultural e Decolonialidade: temas insurgentes. Rev. Espaço do Currículo (online), João Pessoa, v.13, n. Especial, p. 678-686, dez. ISSN 1983-1579. Doi: 10.22478/ufpb.1983- 1579.2020v 13 n Especial.54949. http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php

CANDAU, Vera Maria (Org.) (2009). Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: Ed. 7 Letras.

CANDAU, Vera Maria (Org.) (2016). Interculturalizar, descolonizar, democratizar: uma educação ―outra‖? Rio de Janeiro: 7 Letras.

CAPUTO, Stela Guedes (2012). Educação nos Terreiros: e como a escola se relaciona com crianças de candomblé. Rio de Janeiro: Pallas.

DUSSEL, Enrique (2016). Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Soc. Estado, vol.31 no.1, Brasília jan./abr. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100004. Acesso em: 27 abr. 2021.

ESCOBAR, Arturo (2014). Sentipensar con la tierra. Nuevas lecturas sobre desarrollo, territorio y diferencia. Medellín: Ediciones UNAULA. 184 p. (Colección Pensamiento vivo). ISBN: 978-958-8869-14-8

FREINET, C. (1973). As técnicas Freinet da Escola Moderna. Tradução: Silva Letra.

Lisboa: Editorial Estampa.

FREINET, C. (1998). Ensaios de Psicologia sensível. São Paulo: Martins Fontes.

FREIRE, Paulo (2000). Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP. Disponível em: https://nepegeo.paginas.ufsc.br/files/2018/11/Paulo-Freire-Pedagogia-da-indigna%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 15 abr. 2021.

HALL, Stuart (2006). A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz Tadeu da Silva e Guaracira Lopes Louro. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A. Disponível em: https://leiaarqueologia.files.wordpress.com/2018/02/kupdf- com_identidade-cultural-na-pos-modernidade-stuart-hallpdf.pdf. Acesso: 20 abr. 2021.

LANDER, Edgardo (Org) (2005). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Disponível em:

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2591382/mod_resource/content/1/colon ialidade_do_saber_eurocentrismo_ciencias_sociais.pdf. Acesso em: 11 abr. 2021.

MIGNOLO, Walter (2000). Histórias locais/projetos globais. Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução Solange Ribeiro de Oliveira. 1ª Ed. Belo Horizonte: UFMG.

PAIM, Elison Antonio.; ARAÚJO, Helena Maria Marques (2018). Memórias Outras, Patrimônios Outros e Decolonialidades: Contribuições Teórico-metodológicas para o Estudo de História da África e dos Afrodescendentes e de História dos Indígenas no Brasil. Education policy analysis archives, [S.l.], v. 26, p. 92, july. ISSN 1068-2341. Availableat: https://epaa.asu.edu/ojs/article/view/3543/2103.

PAIM, Elison Antonio (2016). Para além das leis: o ensino de culturas e histórias africanas, afrodescendentes e indígenas como decolonização do ensino de história. In: MOLINA, Ana Heloisa, FERREIRA, Carlos. (Orgs.) Entre textos e contextos: caminhos do ensino de História. Curitiba: editora CRV. 556 p.

PEREIRA, Nilton Mullet & RODRIGUES, Mara Cristina de Matos (2018). BNCC e o Passado Prático: Temporalidades e Produção de Identidades no Ensino de História. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, Vol. 26, No. 107. ISSN 1068-2341

POLLAK, Michael (1989). Memória, Esquecimento, Silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3: 3-15.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. (s/d) Entre América e Abya Yala – tensões de territorialidade. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/made/article/view/16231/10939. Acesso em: 24 jun. às 14:53.

QUIJANO, Aníbal (2005). Dom Quixote e os moinhos de vento na América Latina. In: Dossiê América Latina. Estudos Avançados 19 (55).

RICOEUR, Paul (2007). A memória, a história, o esquecimento. Campinas, SP: Editora da UNICAMP.

SANTOS, Boaventura Souza (2007). Para além do Pensamento Abissal: Das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Novos Estudos, n. 79, nov. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/nec/n79/04.pdf. Acesso em: 10 abr. 2021.

SANTOS, Boaventura Souza (2002). Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais, 63: 237-280.

SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula (2010). Epistemologias do Sul. São Paulo: Ed. Cortez.

SILVA, Tomaz Tadeu da (2005). Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica.

WALSH, Catherine (Ed.) (2013). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala.

WALSH, Catherine (Ed.) (2017). Lo pedagógico y lo decolonial: entretejiendo caminos. Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo II. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala.

Published

2021-08-02

How to Cite

Paim, E. A., & Araújo, H. M. M. (2021). Decolonial thinking in the horizon of combating epistemological violence and/or epistemicide in the teaching of History. Intellèctus, 20(1), 16–33. https://doi.org/10.12957/intellectus.2021.60983