What do you hide? Paths to a decolonization of the “Universalism without a body”.

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2021.58411

Keywords:

Coloniality, Body, Decolonial epistemologies

Abstract

This article discusses critically, in dialogue with Aimé Césaire, Frantz Fanon and some decolonial authors, the ideia of “fleshless universalism”. It is an epistemological principle based on the disjunctive logic between subject and object, mind and body, which accompanies the constitution of colonial capitalism. In this principle, the colonizer inscribes himself as an incorporeal universal subject while the other is objectified, reduced to his particular and corporal existence. In view of this Western paradigm that takes the body away from the processes of subjectivation and construction of knowledge, I propose an experimental way of dispatch writing, whose principle is to trigger a thought crossed by the vital forces of the body, so that it breaks with the bonds of incorporeal pedagogy that runs through the city and its monuments, schools and its scripocentric methods.


References

ANJOS, José Carlos Gomes dos (2006). No território da linha cruzada: a cosmopolítica afro-brasileira. Porto Alegre: Editora da UFRGS – Fundação Cultural Palmares.

ANZALDUA, Gloria (1987). Borderlands/La Frontera. The new mestiza. San Francisco: La Frontera.

CASSIRER, Ernst (1997). A filosofia do iluminismo. São Paulo, Unicamp.

CÉSAIRE, Aimé (1956). Parternalismo e Fraternismo. Carta a Maurice Thorez, 1956. In: https://plataformagueto.wordpress.com/2017/02/11/carta-a-maurice-thorez- paternalismo-e-fraternalismo-de-aime-cesaire-deputado-da-martinica-traduzida- do-frances-pela-plataforma-gueto-do-site-httplmsi-net-fevereiro-de-2017/ Acesso em: 12 set. 2020.

DEBORD, Guy (1958). Teoria da deriva. Internationale Situationiste no. 2. Dez. In: http://debordiana.chez.com/francais/is2.htm#theorie. Acessado em 10/03/2014.

DERRIDA, Jacques (2001). Mal de arquivo: Uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

DUSSEL, Enrique (1993). 1492: O encobrimento do Outro. A origem do “mito da Modernidade”. Editora Vozes, Petropolis.

EVARISTO, Conceição (2007). Da grafia desenho de minha mãe, um dos lugares de nascimento de minha escrita. In: ALEXANDRE, Marco. Representações

performáticas brasileiras: teorias, práticas e suas interfaces. Belo Horizente, Maza Edições.

FANON, Frantz (2005). Os condenados da terra. Juiz de Fora: Editora UFJF.

FANON, Frantz (2020). Pele negra, máscara branca. São Paulo, Ubu Editora.

GROSFOGUEL, Ramón (2007). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Compiladores Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel. – Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar.

GROSFOGUEL, Ramón (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1 Janeiro/Abril

GUMBRECHT, Hans Ulrich (1998). Modernização dos sentidos. São Paulo: Ed. 34.

GUMBRECHT, Hans Ulrich (2010). Produção de presença: O que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto: PUC-Rio.

KILOMBA, G. Descolonizando o conhecimento: Uma Palestra-Performance de Grada Kilomba. 2016. Disponível em: Acesso em: 15 jun. 2020.

KOSELLECK, Reinhardt (1997). L’expérience de l’histoire. Paris: Seuil/Gallimard.

KRENAK, Ailton (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.

MENDES FAUSTINO, Deivison (2013). A emoção é negra, a razão é helênica? Considerações fanonianas sobre a (des)universalização do “Ser” negro Tecnologia e Sociedade, vol. 9, núm. 18, 2013 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curitiba, Brasil.

MIGNOLO, Walter (2003). Histórias locais: Projetos globais – colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: UFMG.

PAZ, Octavio (2013). Os filhos do barro: Do romantismo à vanguarda. São Paulo: Cosac Naify.

QUIJANO, Anibal (2005). Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas Latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO.

SAID, Edward (2007). Orientalismo: O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras.

SODRÉ, Muniz (2017). Pensamento Nagô. Petropolis, Editora Vozes.

STAROBINSKI, Jean (1989). Le remède dans le mal: Critique et légitimation de l’artifice à l’âge des Lumières. Paris: Gallimard.

VERSIANI, Daniela (2005). Autoetnografias: Conceitos alternativos em construção.

Rio de Janeiro: 7Letras.

Published

2021-08-02

How to Cite

Florencio, T. de A. e L. (2021). What do you hide? Paths to a decolonization of the “Universalism without a body”. Intellèctus, 20(1), 34–53. https://doi.org/10.12957/intellectus.2021.58411