History teaching: the decolonization of curriculums, teacher formation and the emphasis on the memory, history and identity of africans and afro-brazilian

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2021.57346

Keywords:

Teaching of History, Afro-Brazilian Culture, Decolonization of curricula.

Abstract

The actions provoked by the social movements of blacks incited changes in Brazilian society, especially since the creation of the Teatro Experimental dos Negros in Rio de Janeiro (1944). Such transformations also influenced the educational field, especially that related to the Teaching of History in basic education (with the introduction of African and Afro-Brazilian culture) and in university, giving rise to "new" disciplines such as "History of Afro-Brazilian and Indigenous Culture" and "Cultural Diversity". Thus, this article aims to make reflective analyses on the changes in the scenario of History Teaching in Brazil, especially from the implementation of laws 10.639/2003 and 11.645/2008, which converged to the compulsory teaching of ethnic, African, Afro-Brazilian and indigenous diversities, which began to be included in the school curriculum and in the National Curriculum Guidelines for the Education of Ethnic-Racial Relations (DCNERER), both in the in basic and higher education. Thus, we will deal with the struggles that have corroborated the change of legislation, encouraging the rescue of the memory, history and identity of these peoples. For, the emergence of laws, as well as the National Curricular Guidelines for the Education of Ethnic-Racial Relations, stems from the struggles of black, intellectual and academic movements in favour of the exercise of antirracist education based on the rescue of the history of the Afric an matrix in Brazil, propitiating the process of decolonisation of curricula and of Afro-Brazilian history and memory.



Author Biography

Cleusa Teixeira Sousa, Universidade Federal de Goiás

Doutora em História pela Universidade Federal de Goiás (2018), com Bolsa de Doutorado Sanduíche (PDSE-2017-2018) na Universidade de Coimbra; Pesquisadora do CHSC da UC - Portugal. Graduada em História pela UFG (2002), Especialista em Ed. de Jovens e Adultos Integrada à Educ. Profissional IFG/UFG (2008) e Mestre em História pela UFG (2012).  Professora de História da SEE-GO. Tem experiência na área de Ensino de História, atuando nos seguintes temas: Didática e Estágio do Ensino de História; História da Cultura Afro-brasileira e Indígena; História da Educação no Brasil; Diversidades Culturais; História do Brasil Colônia e História Medieval e Moderna.

References

Fontes

BRASIL (2005). Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico- raciais e para o ensino de História e Cultura afro-brasileira e africana. MEC/SEPIR. BRASIL (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (20 de dezembro de 1996). Lei número 9394/96.

BRASIL (2003). Lei nº 10.639/2003. (9 de janeiro de 2003).

BRASIL (2008). Lei nº 11.645/2008. (10 de abril de 2008). Alerta a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639/2003.

BRASIL. (1198). Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Brasília: MEC/SEF. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (2004). Parecer n. 03 de 10 de março de 2004. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Relatora: Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva. Ministério da Educação. Brasília, julho.

Referências bibliográficas

ADICHIE, Chimamanda Ngozi (2019). O perigo de uma história única. São Paulo: Cia das Letras.

BENJAMIM, Walter (1987). Obras escolhidas v. 1. Magia e técnica, arte e política. In. Ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense.

CAREZER, Osvaldo Mariotto; RIBEIRO, Renilson Rosa (2015). A formação de professores na fronteira: currículo e diversidade étnico-racial nos cursos de licenciatura em História (Mato Grosso, Brasil). In. MÜLLER, Tânia Mara Pedroso; et al. (orgs.). Relações étnico-raciais, formação de professores e currículo. São Paulo: Ed. Livraria da Física: 101-138.

CERRI, Luís Fernando (2011). Ensino de História e Consciência Histórica: Implicações Didáticas de uma Discussão Contemporânea. Rio de Janeiro: FGV.

CERRI, Luís Fernando (2001). Os conceitos de consciência histórica e os desafios da didática da História. In. Revista História Regional da FANESP, 2013/10/08. Disponível em: https://www.faneesp.edu.br/site/documentos/revista_historia_regional39.pdf. Acesso em: Jan./2021.

COELHO, Wilma de Nazaré B; COELHO, Mauro Cezar (2014). Entre virtudes e vícios: educação, sociabilidades, cor e ensino de História. São Paulo: Ed. Liv. Da Física.

GINZBURG, Carlo (2002). Relações de força: história, retórica e prova. São Paulo: Cia das Letras.

GOMES, Nilma Lino (2008). A questão racial na escola: desafios colocados pela implementação da Lei 10.639/03. In. MOREIRA, Antônio Flávio; CANDAU, Vera Maria (Org.). Multipluralismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes: 67-89.

GOMES, Nilma Lino (2012). Educação e diversidade cultural: refletindo sobre as diferentes presenças na escola. Disponível em: https://www.sinprodf.org.br/wp-content/uploads/2012/01/educa%C3%87%C3%83o-e-diversidade-cultural.pdf. Acessado em: Mai./2020.

GOMES, Nilma Lino (2002). Educação e Identidade Negra. Revista de Estudos de Literatura Aletria, UFMG: 38-47. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/poslit Acessado em: Mai./2021.

GOMES, Nilma Lino (2017). O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis, RJ: Vozes.

HALL, Stuart (2002). A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A. HARTOG, François (1992). Memória e Identidade Social. In. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol.5, n.10: 200-210.

MELO, Emerson (2012). Memória e resistência na formação dos Terrenos de Candomblé. In. FELINTO, Renata (Org.). Culturas africanas e afro-brasileiras em sala de aula: saberes para os professores fazeres para os alunos. Belo Horizonte: Fino Traço: 23- 28.

MUNANGA, Kabengele (2020). Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica. RIBEIRO, Djamila (2019). Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras.

SAID, Edward W. (1995). Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras. SANTOS, Boaventura de Sousa (1996). Para uma pedagogia do conflito. In: SILVA, Luiz Heron Da; AZEVEDO, José Clóvis de; SANTOS, Edmilson Santos dos. (Orgs.) Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina.

SOUSA, Cleusa Teixeira de Sousa; FAGUNDES, Maria Dailza da Conceição (2020). Diversidades Culturais: os desafios da obrigatoriedade na formação de professores. In. FREITAS, Carla Conti de; OLIVEIRA, Daniel Júnior e REIS, Marlene Barbosa de Freitas. Formação de Professores: possibilidades e demandas contemporâneas. Goiânia: Ed. Scotti: 97-112.

Published

2021-08-02

How to Cite

Sousa, C. T. (2021). History teaching: the decolonization of curriculums, teacher formation and the emphasis on the memory, history and identity of africans and afro-brazilian. Intellèctus, 20(1), 248–264. https://doi.org/10.12957/intellectus.2021.57346