A poesia de Manoel de Barros: cartografando territórios

Autores

  • Letícia Scherner Univates/Lajeado-RS

DOI:

https://doi.org/10.12957/riae.2015.11691

Palavras-chave:

Cartografia, Devir, Manoel de Barros,

Resumo

Doi: 10.12957/riae.2015.11691

Somos afetados o tempo todo. Forças oriundas da rua, do vento e do tempo. Entregar-se ao tempo não linear é certamente o desafio que junto ao poeta Manoel de Barros nos propomos nesse ensaio. As experimentações e subjetividades ímpares que pulsam, tocam, exprimem e fissuram barreiras do silêncio. Nesse trajeto abrigamos na mala a seguinte problemática: de que modo às sutilezas do devir infantil podem ser cartografadas em um espaço escolarizado? O devir sem demarcações de temporalidade e circunstâncias. Conexões e fluxos que fazem e desfazem mundos. Escolhemos o método da cartografia para nos enveredarmos pelas tramas da pesquisa. Estar à espreita, acolher o inusitado, fazer alianças com as insignificâncias, é disso que se trata.

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Publicado

18-03-2015

Como Citar

SCHERNER, Letícia. A poesia de Manoel de Barros: cartografando territórios. Revista Interinstitucional Artes de Educar, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 145–160, 2015. DOI: 10.12957/riae.2015.11691. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/11691. Acesso em: 28 mar. 2024.

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Seção

Artigos