Escola de Frankfurt: "o elogio da sombra"

Autores

  • Jorge Coelho Soares UERJ
  • Ariane Patricia Ewald UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2011.8751

Palavras-chave:

Escola de Frankfurt, Modernidade, Circunstância, Claro-escuro, Liberdade-criativa, Metodologia

Resumo

A proposta desta reflexão é essencialmente, mas não exclusivamente, epistemológica. Partindo da pergunta "o que caracteriza e termina por construir o objeto de pesquisa das Ciências Humanas e Sociais", os autores fazem uma reflexão inicial sobre como deveríamos nos aproximar dele, tendo como base o pensamento da Escola de Frankfurt, que acolhe e integra também as reflexões de Sartre sobre o tema. Defendendo a idéia de que temos que (con)viver com nossas circunstãncias e compreender o que denominamos como sociedade, defendem que esta aproximação nunca se dará de forma "definitivamente satisfatória". Diante desta totalidade social, movente e cambiante, nos resta o olhar micrológico que pode vir iluminá-la. E que este olhar deve estar atento ao que deixamos "na sombra", o que não se percebe de imediato, pois a realidade social não se apresenta como totalidade iluminada mas como um quadro no qual o "claro e o escuro" disputam a primazia do nosso olhar. Por fim, os autores chamam a atenção que no embate entre a invenção, a liberdade criativa e a tradição, é preciso saber preservar a tensão que se deriva desta embate na esperança de um pensamento não pensado ainda.

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Publicado

01-04-2011

Como Citar

Soares, J. C., & Ewald, A. P. (2011). Escola de Frankfurt: "o elogio da sombra". Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 11(1), 9–22. https://doi.org/10.12957/epp.2011.8751