Fachadas, botequins e ratos: um olhar pós-moderno sobre a cidade

Autores

  • Heloisa Guimarães Peixoto Nogueira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ

Palavras-chave:

Cidade, Memórias, Linguagens

Resumo

A autora se propõe a discutir não os acontecimentos, porém o reconhecimento da função de produção de sentido dos construtos literários de uma cidade que se desprende de si, como centro, vislumbrados no conto de Rubem Fonseca A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro. A metáfora da perda da origem aplica-se tanto à deformação da cidade como corpo arquitetônico, corpo de memórias e mentalidades sociais quanto como corpo de escritura, linguagem simbólica que recria o real da cidade por força do imaginário. São, simultaneamente, a realidade e a ficção que se fundem e se desprendem juntas formando novas sintaxes metafóricas.

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Publicado

01-08-2007

Como Citar

Nogueira, H. G. P. (2007). Fachadas, botequins e ratos: um olhar pós-moderno sobre a cidade. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 7(2), 178–187. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/10894