EVVIVA! DIÁLOGOS INTERCULTURAIS NO ESTÁGIO DE ITALIANO EM AMBIENTE REMOTO
DOI:
https://doi.org/10.12957/redoc.2022.66158Palavras-chave:
Estágio, Italiano, Língua estrangeira, Aulas on-line, Ensino socio(inter)comunicativoResumo
Ensinar uma língua estrangeira sempre foi uma tarefa complexa e que exige do professor um conhecimento para além daquele puramente linguístico. O desafio é ainda maior quando se tem o objetivo de instruir acadêmicos para o ensino de uma LE por meio do estágio supervisionado. Com o contexto pandêmico da Covid-19, as dificuldades foram sobressaltadas. Em meio à pandemia, docentes orientadores e acadêmicos-estagiários precisaram, então, se reinventar e se adaptar. O estágio de docência em língua italiana do curso de Letras Italiano da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Cascavel, antes feito apenas em modo presencial - sobretudo em turmas de italiano do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (Celem), projeto do estado em escolas públicas -, precisou ser inovado e realizado em modo on-line em 2021 (referente ao ano acadêmico de 2020). Além das adaptações tecnológicas ao ensino remoto, as adequações didáticas acabaram sendo imperativas. Refletir sobre as abordagens de ensino de língua estrangeira, assim como as metodologias utilizadas em aulas on-line acabou se tornando uma necessidade. Sendo assim, sob o viés teórico da Linguística Aplicada e da glotodidática, refletiremos sobre o ensino socio(inter)comunicativo (BELONI, 2021), o qual tem como intuito desenvolver aspectos muito além da gramática e que pôde ser colocado em prática no projeto Evviva! Curso de Italiano, no qual os discentes de Letras realizaram o estágio curricular. Entre os resultados observou-se o desenvolvimento da interculturalidade, uma vez que o projeto, por ter sido on-line, proporcionou o contato e a reflexão sobre a diversidade cultural brasileira.
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003 [1979].
BALBONI, Paolo E. Didattica dell’Italiano a stranieri. Roma: Bonacci editore, 1994.
BALBONI, Paolo E. Tecniche didattiche per l’educazione linguistica. Torino: Utet, 2003.
BEGOTTI, Paola. Didattizzazione di materiali autentici e analisi dei manuali di italiano per stranieri, modulo telematico in ambito del Laboratorio Itals, Venezia, 2006. Disponível em: http://www.unive.it/itals. Acesso em: 11 agosto 2021.
BEGOTTI, Paola. L’insegnamento della cultura per sviluppare le abilità linguistiche di produzione: una proposta didattica. Revista Italianística, São Paulo, n. 24, p. 69-104, 2012.
BELONI, Wânia. Caspita! Diversidade linguística e cultural no ensino de língua italiana. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021a. Disponível em: .
BONVINO, Elisabetta. I materiali didattici per l’insegnamento dell’italiano L2: criteri di selezione. ICON, 2004.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 174 p.
CASTELA, Greice da Silva. O hipertexto visto de múltiplas perspectivas. Revista Travessias, Cascavel, v. 1, n. 1, p. 1-12, jul./nov. 2007. Disponível em: . Acesso em: 23 ago. 2021.
CELENTIN, Paolo; SERRAGIOTTO, Graziano. Didattica dell’italiano in prospettiva interculturale. Modulo online per il Master Itals in didattica e promozione della lingua e della cultura italiane a stranieri. 2000. Disponível em: <http://venus.unive.it/itals/masterviii/modules.php?op=modload&name=Downloads&file=index&req=viewsdownload&sid=74>. Acesso em: 20 ago. 2021.
COMODI, Anna. Materiali autentici: selezione e uso nella didattica dell’italiano come lingua straniera. Perugia: Guerra, 1995.
LEMKE, Jay L. Letramento metamidiático: transformando significados e mídias. Trabalhos de Linguística Aplicada, Campinas, v. 49, n. 2, p. 455-479, jul./dez. 2010. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-18132010000200009>. Acesso em: 4 out. 2021.
MEZZADRI, Marco. I Ferri del mestiere. Perugia: Guerra, 2003.
NOVASKI, Elisa; WERNER, P. Maristela. Abordagem cultural na aula de língua estrangeira. Revista de Letras. n. 12, Curitiba. p. 1-13, 2011.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
PINHEIRO, Regina Cláudia. Estratégias de leitura para a compreensão de hipertextos. In: ARAÚJO, Júlio César; BIASI-RODRIGUES, Bernardete (Orgs.). Interação na internet: novas formas de usar a linguagem. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
QUAGGIA, Roberto. La lingua2 nel Web. Prospettive digitali per la didattica dell’italiano a stranieri. Italiano LinguaDue, n. 1, Milano, p. 128-159, 2013.
ROJO, Roxane. Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. In: ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (Orgs.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola editorial, 2012.
SAITO, Fabiano Santos; SOUZA, Patrícia Nora de. (Multi)letramento(s) digital(is): por uma revisão de literatura crítica. Linguagens e Diálogos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 109-143, jan./jun. 2011. Disponível em: <http://linguagensedialogos.com.br/2011.1/textos/19-art- fabiano-patricia.pdf>. Acesso em: 24 set. 2021.
TENTORI, Tullio. Antropologia culturale. Roma: Studium, 1996.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).