“ENFRENTAR O VÍRUS COMO HOMEM E NÃO COMO MOLEQUE”: QUANDO A MASCULINIDADE TÓXICA SE TORNA GENOCIDA
DOI:
https://doi.org/10.12957/redoc.2022.62923Palavras-chave:
Masculinidades. Discurso. Performatividade. Pandemia. Bolsonaro.Resumo
Este artigo buscou problematizar sentidos da masculinidade em discursos enunciados pelo presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia da COVID-19 no Brasil, destacando os efeitos performativos que contribuíram com o agravamento da pandemia no país e pela legitimação da (re)produção da masculinidade tóxica na sociedade. Para isso, o texto fundamenta-se nos estudos pós-estruturalistas por autores como Michel Foucault, Jacques Derrida, Judith Butler, entre outros na discussão sobre as categorias discurso, linguagem e masculinidade. Finaliza-se o texto com uma breve reflexão sobre a importância do campo educacional nas disputas por significações em torno das masculinidades, problematizando as possibilidades de tensionamento da masculinidade tóxica.
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