RESENHANDO AUTORAS NEGRAS: FEMINISTAS, PLURAIS E DIASPÓRICAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/redoc.2019.47165

Palavras-chave:

autoras negras, mercado editorial, feminismo negro

Resumo

Este texto realiza um mapeamento de edições de autoras do pensamento feminista negro dos Estados Unidos e a circulação de tais livros no mercado editorial brasileiro. Procura compreender os significados do movimento de publicação de autoras negras no Brasil. O texto conclui que a emergência da autoria de mulheres negras no Brasil é um processo permeado pelas relações desiguais e pela necessidade de enfrentar lógicas heteronormativas, masculinas e eurocentradas. Resenhar obras de mulheres negras evidência um campo fértil, com repertórios plurais e diaspóricos.

 

Biografia do Autor

Alexandra Lima da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Educação pela UERJ. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ. Procientista e Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ.

Sarah Soanirina Ohmer, CUNY Lehman College

CUNY Lehman College
Assistant Professor
Departments of Latin American Studies and Africana Studies

Referências

ANGELOU, Maya. I Know Why the Caged Bird Sings. New York: Random House, 1969.

____. A vida não me assusta. São Paulo: Caveirinha, 2018.

____. Mamãe & Eu & Mamãe. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.

CARNEIRO Sueli. Escritos de uma vida. São Paulo: Letramento, 2018.

COLLINS, Patrícia Hill. Feminist Thought: Knowledge, Consciousness, and the Politics of Empowerment. New York: Routledge, 1990.

Pensamento feminista negro. São Paulo: Boitempo, 2019.

DAVIS, Angela. Women, Race, & Class. New York: Random House, 1981.

____. Abolition democracy: beyong empire, prisions, and torture. New York: Seven Stories Press, 2005.

_____. Are the prisons obsolete? New York: Seven Stories Press, 2003.

_____. Mulheres. Raça e Classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

_______. Mulheres, Cultura e Política. São Paulo: Boitempo, 2017.

______. A Liberdade É Uma Luta Constante. São Paulo: Boitempo, 2018.

_____. Uma autobiografia. São Paulo: Boitempo, 2019.

EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas, 2014.

FELISBERTO, Fernanda e Ricardo Riso. “Cânone literário ‘sob rasura’: a urgência de políticas públicas para publicação/ divulgação/ circulação das literaturas negro-brasileira e periférica.” Africanidades e Relações Raciais: Insumos para Políticas Públicas na Área do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca no Brasil. Org. Cidina da Silva. Fundação Cultural Palmares, 2014.

JACOBS, Harriet Ann. Incidents in the Life of a Slave Girl. Written by Herself. Boston: Published for the author, 1861.

_______.Incidentes na vida de uma escrava: contados por ela mesma. Traduzido por Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1988.

_____. Incidentes na vida de uma garota escrava, escritos por ela mesma. São Paulo, Aetia Editorial, 2018.

______. Incidentes na vida de uma menina escrava. São Paulo: Todavia, 2019.

Jesus, Carolina. Quarto de despejo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1960.

GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: Saberes construídos nas lutas por emancipação. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2017.

hooks, bell. Ain't I a woman? Black women and feminism. Cambridge: South End Press, 1981.

_____. Feminist theory : from margin to center. New York: Routledge, 1984.

_____. Talking Back: Thinking. Feminist - Thinking Black bell hooks. Sheba: London, 1989.

_____. Black Looks: Race and Representation. Boston: South End Press, 1992.

____.Teaching to transgress. Education as the practice of freedom. New York: Routledge, 1994.

______. Feminism is for Everybody. Cambridge: South End Press, 2000.

______.Intelectuais negras. Estudos Feministas, v. 3, n. 2, p. 454-78., 1995.

Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

_____. O feminismo é para todo mundo: Políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos, 2018.

_____. Meu crespo é de rainha. São Paulo: Boitatá, 2018. b

_____. Erguer a voz. São Paulo: Editora Elefante, 2019.a

______. Olhares Negros. Raça e Representação. São Paulo: Editora Elefante, 2019.b

______. Anseios: raça, gênero e políticas culturais. São Paulo: Editora Elefante, 2019.c

______. Eu não sou uma mulher? Mulheres negras e feminismo. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019.d

______. Teoria Feminista: Da margem ao centro. São Paulo: Editora Perspectiva, 2019.e

_____. Minha dança tem história. São Paulo: Boitatá, 2019.f

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: Episódios do racismo cotidiano. Rio de Janeiro: editora Cobogó, 2019.

MORRISON, Toni. O que me diz, Louise. Porto Alegre: Globinho, 2014.

NASCIMENTO, Maria Beatriz. Beatriz Nascimento, Quilombola e intelectual: possibilidade nos dias da destruição. Filhos da África, 2018.

RIBEIRO, Esmeralda. "A escritora negra e o seu ato de escrever participando." Criação crioula, nu elefante branco. Quilombhoje, 1987. 59-65.

_____. “37 anos de Cadernos Negros uma trajetória de resistência no Mercado editorial.” Africanidades e Relações Raciais: Insumos para Políticas Públicas na Área do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca no Brasil. Org. Cidina da Silva. Fundação Cultural Palmares, 2014.

SANTOS, Ynaê Lopes dos. História da África e do Brasil Afrodescendente. 1. Ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2017.

SCHUCMANS, Lia. Famílias Inter-raciais: tensões entre cor e amor. Salvador, EdUFBA, 2018.

SMITH, Amanda Berry. An autobiography. The story of the Lord’s dealings with Mrs.

Amanda Smith the colored evangelist. Chicago: Meyer & Brother Publishers, 1893.

União dos Coletivos Pan Africanistas, Lélia González: primavera para as rosas negras, 2019.

XAVIER, Giovana. Você pode substituir mulheres negras como objeto de estudo por mulheres negras contando sua própria história. Rio de Janeiro: Malê, 2019.

Downloads

Publicado

2019-12-31

Como Citar

LIMA DA SILVA, Alexandra; SOANIRINA OHMER, Sarah. RESENHANDO AUTORAS NEGRAS: FEMINISTAS, PLURAIS E DIASPÓRICAS. Revista Docência e Cibercultura, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 246–261, 2019. DOI: 10.12957/redoc.2019.47165. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/re-doc/article/view/47165. Acesso em: 19 mar. 2024.