EDUCAÇÃO, SAÚDE E INCLUSÃO: CONHECENDO AS HISTÓRIAS DE VIDAS DE PESSOAS COM FEBRE REUMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2017.28956Palavras-chave:
educação especial, inclusão, educação e saúde, doenças crônicas, febre reumáticaResumo
DOI: 10.12957/periferia.2017.28956
Nesta investigação buscamos refletir sobre as relações acerca da educação e da saúde do sujeito com cardiopatia reumática atendido pelo Instituto Nacional de Cardiologia. O objetivo geral foi identificar as problemáticas ocasionadas pelo processo de adoecimento, mais especificamente, sobre o acesso à educação e a trajetória escolar desses sujeitos frente a esse evento. Dentre os referenciais teóricos, destacamos Muller (2011), que nos esclarece quem é a pessoa com febre reumática, Lima (2015), que disserta sobre a história de luta pela inclusão, principalmente de sujeitos com deficiência e doenças crônicas; e Glat e Blanco (2007) que ressaltam que a própria deficiência era vista como uma doença crônica, daí talvez a dificuldade do atendimento educacional em outros espaços além da escola. A metodologia está fundamentada nos pressupostos qualitativos de cunho exploratório e descritivo, compostas pelas narrativas de histórias de vida desses pacientes. A investigação aponta que os entrevistados possuem um histórico de reprovações e mencionam terem se afastado da escola por conta do longo e doloroso tratamento. Esperamos ao final dessa investigação contribuir para a reflexão sobre a situação de inclusão social, a partir de uma perspectiva de exclusão relatada pelos mesmos, frente aos direitos que deveriam ser assegurados independente do adoecimento e período de tratamento/internação. Buscamos aqui evidenciar a necessidade de garantirmos a crianças e adolescentes que passam por essa problemática, condições necessárias; para a continuidade de seus estudos.
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