O PAPEL DO CORPO EM DUAS CONCEPÇÕES DE SUJEITO: O COGITO CARTESIANO E O EXPERIENCIALISMO / The role of the body in two conceptions of subject: the cartesian cogito and the experientialism
DOI:
https://doi.org/10.12957/pr.2020.52216Palavras-chave:
Filosofia Moderna. Sujeito Experiencialista. Sujeito Moderno. Realismo Corporificado.Resumo
Este artigo de natureza qualitativa tem como objetivo delinear a concepção de sujeito proposta pela Linguística Cognitiva, tendo em vista que a noção de subjetividade, para o constructo teórico em questão, nem sempre é explícita. Para levar a cabo tal empreitada, este estudo fundamenta-se no pressuposto de que, para se estudar a mente humana, não se deve excluir o corpo do processo analítico (LAKOFF; JOHNSON, 1980; LAKOFF, 1987; JOHNSON, 1987). Assim sendo, acredita-se que a inserção da encarnação física humana no quadro teórico da razão, isto é, a teorização da promoção do corpo ao mesmo patamar ocupado pela mente, sem a possibilidade de dissociação entre eles, seja o fator crucial para se alcançar uma definição possível do que se trata o sujeito para a Linguística Cognitiva. Com o intuito de suscitar tal discussão, resgatam-se, inicialmente, as questões relacionadas ao sujeito engendrado no século XVII, influenciado por René Descartes com a intuição intelectual do cogito, no advento da Filosofia Moderna: o sujeito gerido pela substancialidade, universalidade e consciência. Como contraponto ao sujeito cartesiano, discute-se o paradigma filosófico da Hipótese da Corporificação, tornando possível o debate sobre o inconsciente cognitivo, a mente corporificada e o pensamento metafórico. Desse modo, pretende-se lançar mão do conceito de consciência, bem como os dualismos sobre mente/corpo, interioridade/exterioridade, racionalismo/empirismo e universalismo/relativismo.
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