UM MODERNISTA BRASILEIRO NAVEGANDO PELAS ÁGUAS DO RIO DA PRATA / A Brazilian modernist sailing la Plata River
DOI:
https://doi.org/10.12957/pr.2018.33884Palavras-chave:
Alcântara Machado, civilização, crônica, Rio da Prata.Resumo
Em 1935, a convite do jornal argentino Crítica, organiza-se a visita de uma comitiva de intelectuais brasileiros à região do Rio da Prata. Dentre os intelectuais convidados, encontrava-se o escritor António Castilho de Alcântara Machado d’Oliveira, um dos protagonistas do movimento modernista. A partir desta, que foi sua última viagem internacional, publicou-se uma série de artigos para o Diário da Noite e O Jornal. Discutem-se, neste artigo, as imagens construídas sobre a região rio-platense pelo jornalista paulistano. Nota-se um texto dissonante da representação construída, por exemplo, pelos próprios colaboradores do periódico Crítica, publicação promotora da viagem. Enquanto jornalistas como Roberto Arlt descrevem uma Buenos Aires babélica e marginal, o escritor brasileiro se detém em tópicos construtores da nacionalidade argentina e delineia uma imagem ordeira para o espaço urbano. A fim de abordar o conceito de civilização e a visão refratária do modernista sobre o fenômeno urbano bonaerense, parte-se do estudo de Beatriz Sarlo (2010), cujo conceito de cultura de mescla traduz o processo complexo de modernização na Argentina e o processo de expansão do mercado cultural.
Palavras-chave:Alcântara Machado, civilização, crônica, Rio da Prata.
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