ALGUNS CRITÉRIOS PARA A TECNOLOGIA MORFOSSINTÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.12957/pr.2016.30587Palavras-chave:
Léxico. Gramática. Sintagma. Paradigma.Resumo
Os estudos de morfossintaxe portuguesa ainda padecem de certa falta de precisão terminológica. Isso é ocasionado em grande parte pela confusão na demarcação dos pontos investigativos de que deve se valer. Este artigo propõe que se estabeleçam dois planos distintos: o plano do léxico e o plano da gramática. Esse binômio tem relação direta com a dicotomia paradigma e sintagma (cf. Saussure) e, assim como na aludida dicotomia, é preciso primeiramente que se estabeleça a aplicação de cada parte do par para, só então, criarem-se áreas de comum acordo que permitam as articulações pertinentes ao pesquisador. Por lidar com muitos ferramentais da língua, como flexões, classificações categoriais e gramaticais dos vocábulos, lexicologia, gramaticalização, formação de palavras, sistema e norma de uma língua, a morfossintaxe acaba ficando à mercê de muitos pontos obscuros, que devem ser constantemente debatidos. Como se trata de um dos pontos fundamentais da deriva (cf. Sapir) de uma língua, a morfossintaxe não pode se desvincular de um estudo cada vez mais crítico e reflexivo, capaz de lhe fornecer material tecnológico para a construção de uma nomenclatura que reflita a importância desse estudo no imo do sistema de uma língua. A negligência com esses fatores põe em xeque até mesmo a possibilidade de demarcação de um idioma que, como comprova a linguística histórica e a filologia, transforma-se, no tempo e no espaço, em outros idiomas.
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