Submissões

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Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
  • A contribuição é original e inédita e não está sendo avaliada para publicação por outra revista. Versões apresentadas em Congressos são aceitas desde que a informação seja explicitada em "Comentários ao Editor" e indicada em nota de rodapé.
  • O artigo contém entre 35 e 40 mil caracteres (incluindo o documento completo com notas, referências bibliográficas e folha de rosto). No caso de resenha de obra recente contém até 5 mil caracteres.
  • O texto está em espaço 1,5 (não usar espaçamento antes e depois do parágrafo); usa fonte Times New Roman 12 pt; emprega itálico ao invés de sublinhar (exceto em endereços URL); com tabelas inseridas no texto, e não em seu final.
  • O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na seção Sobre a Revista.
  • A identificação de autoria deste trabalho foi removida do arquivo (incluindo os arquivos de imagem) e da opção Propriedades no Word, garantindo desta forma o critério de sigilo da revista, caso submetido para avaliação por pares (ex.: artigos), conforme instruções disponíveis em Assegurando a Avaliação por Pares Cega.
  • São aceitos textos originais em português, inglês, francês e espanhol.
  • São aceitas submissões de artigos escritos por doutores ou doutorandos em coautoria com doutores. Resenhas podem ser submetidas por mestrandos, mestres, doutorandos ou doutores.

Diretrizes para Autores

1. Não fazer título em caixa alta.

2. Os artigos devem ter entre 35 mil e 40 mil caracteres com espaço (incluindo todo o documento, com folha de referências bibliográficas, notas e resumo nas duas línguas) e as resenhas de obras recentes até 5 mil caracteres. Artigos e resenhas já revisados devem ser enviados pelo sistema.

3. Uma breve referência profissional e acadêmica do autor com até três linhas deve ser preenchida na inclusão da submissão.

4. Os artigos devem conter título, resumo, de no máximo dez linhas, três palavras-chave separadas por ponto-e-virgula e versão em inglês (title, abstract e keywords). Lembre-se que as palavras-chave são indexadores. 

5. As citações com até três linhas devem vir entre aspas, sem se destacar do corpo do texto, devendo acompanhá-las imediatamente as notas bibliográficas entre parênteses. Exemplo: (SOBRENOME DO AUTOR, ano de publicação da obra, página correspondente). Citações com mais de três linhas devem vir separadas do corpo do texto, com recuo à esquerda de 2 cm, sem aspas, entrelinha simples, acompanhadas das notas bibliográficas. 

6. Formato do texto: Word (sobrenomes_autores.doc), fonte Times New Roman, corpo 12, entrelinha simples. Teclar “Enter” apenas uma vez para mudança de parágrafo e não usar "TAB" (use a régua do Word). Não formatar sublinhado, tabulações ou hifenização ou notas de rodapé. Eventuais notas deverão ser numeradas no corpo do texto e vir no final do artigo. As páginas não devem ser numeradas.

7. Imagens devem ser enviadas em formato jpg em arquivo próprio na seção de documentos suplementares, identificadas ao longo do texto como “foto1_sobrenome autor.jpg”, “foto2_sobrenome autor.jpg” etc.

8. As referências bibliográficas, organizadas na última página, não deverão obedecer às normas da ABNT. Exemplo de referência de livro: (SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título da obra. Cidade: Editora, ano.). Os títulos de artigos de periódicos devem seguir o mesmo padrão, sendo o nome da publicação em itálico. Exemplo: (SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do artigo. Periódico, Cidade: Editora/Instituição,v.XX, n.XX, p. XX-XX, mês, ano).

9. Pede-se não numerar subitens, não paginar e não redigir título de caixa alta. Também não colocar quebras no documento.

Dossiê Paisagens e Ambientes do novo regime climático: o Antropoceno imaginado pelo sonoro, visível e sensível

Editores convidados: 

Marcelo Bergamin Conter (UFRGS)
André Araujo

O Antropoceno como época geológica, proposto inicialmente pela geologia e as ciências do sistema Terra, já contaminou discursivamente diversas outras áreas do saber, em especial as humanidades. Além (ou aquém) dos impactos ambientais que a humanidade causa à superfície e atmosfera terrestre, torna-se urgente sermos capazes de desenvolver modos de pensar, sentir e agir diante da catástrofe. Entra aí a importância de obras artísticas, culturais e comunicacionais que sejam capazes de lidar afetivamente com o Antropoceno, de despertar mudanças de hábito semióticas e perceptivas para nos preparar sensivelmente aos choques que virão. Este dossiê tem como objetivo investigar o conceito de Antropoceno e suas formas de representação e inteligibilidade tal como se expressam nas mídias e tecnologias de comunicação, explorando suas manifestações em imagens, sons e narrativas.

Alguns temas relevantes para o dossiê, mas não limitados a estes, são:

1. O conceito de Antropoceno e os problemas que apresenta para a Comunicação, em especial em sua dimensão visual, sonora e cinematográfica;
2. A discussão acerca dos tipos de regimes de visualidade e sonoridade que podem emergir levando em consideração o ambiente do Antropoceno;
3. A dimensão ecológica que subjaz a materialidade das mídias, os impactos ambientais trazidos pelas tecnologias de comunicação (extração, energia, descarte) e propostas de artistas e cineastas que discutem em suas obras a relação entre mídia e ambiente;
4. As distintas formas de representar ambientes e paisagens a partir de dimensões artísticas, estéticas e semióticas, como paisagens sonoras e visuais tendo em vista as mudanças trazidas pelo Antropoceno;
5. A produtividade de conceitos como ambiente, atmosfera e zona, quando pensados em um contexto comunicacional e suas materializações semióticas, sonoras e visuais;
6. A noção de território, especialmente a partir das ideias de habitabilidade, refúgio e ocupação, no contexto das mudanças climáticas e da crise do espaço;
7. Perspectivas comunicacionais que deslocam a perspectiva ocidental, abrindo a possibilidade de investigar o Antropoceno sob lentes provenientes de distintas cosmovisões, além de perspectivas decoloniais, raciais, feministas, queer;
8. Formas pelas quais diferentes obras culturais se dedicam à questão dos não-humanos, construindo discussões acerca das ideias de tradução, aliança e devir;
9. As questões relacionadas aos discursos negacionistas e distintas problematizações acerca da comunicação pública do Antropoceno;
10. Figurações de futuro em obras visuais ou sonoras, que explorem as potencialidades e limites, utópicos ou distópicos, do Antropoceno.

Os artigos podem tanto propor reflexões de cunho estritamente teórico quanto lidar com objetos comunicacionais e artísticos. Interessa ao dossiê textos que analisem obras culturais (filmes, audiovisuais e peças sonoras) que evocam discussões acerca de diferentes estratégias comunicacionais, semióticas e estéticas para a elaboração de um pensamento para o Antropoceno através de suas produções. Sugere-se operar transversalmente pelas mídias, não limitando-se apenas a um único formato, mas refletindo sobre como um modo de pensamento atravessa mais de um suporte - do cinema às artes conceituais, da poesia à música, do vídeo à pintura.

Cronograma: 

Data limite para submissão dos textos: 30 de julho de 2025

Previsão de publicação: 15 de outubro de 2025

Dossiê Enlaces Urbanos

EDITORES CONVIDADOS:
Janice Caiafa (ECO-UFRJ)
Fernando Gonçalves (Uerj)
Jane Maciel (UFMA)

Ao atrair pessoas e ideias, ao fazer circular as coisas num espaço diverso, a cidade pode ser lugar de experimentação com laços de um tipo muito particular. Decerto segue também um desenvolvimento vertical que gera desigualdades, como de moradia, de mobilidade, de renda, de raça e de gênero, e que é estipulado em grande parte pelos imperativos da produção econômica e subjetiva capitalista. Ao mesmo tempo, contudo, a cidade se realiza num movimento horizontal, na medida em que seus espaços heterogêneos são atravessados por fluxos que renovam sem cessar as relações sociais, as subjetividades e a comunicação.

Neste caso, os desconhecidos que ali circulam respiram juntos esses ares de variação e podem cultivar laços que escapam em alguma medida às hierarquias e, menos apertados do que aqueles de grupos familiares e circunscritos, reúnem num espaço de fluidez e liberdade.

Pretendemos, neste dossiê, discutir estas sugestões destacando análises e reflexões sobre práticas que poderiam ser deflagradoras desses enlaces urbanos. 

Compreendemos essas práticas em formas diversas e em amplo espectro: sejam provocadas por gestos autorais ou anônimos, individuais e ou coletivos, sejam resultado de encontros fortuitos ou ainda da envergadura de eventos preparados por iniciativas institucionais ou populares.

São, por exemplo, os grafittis, as pichações, cartazes e outras marcas visuais nas ruas, como em postes ou em paredes, que formam palimpsestos, ou outras marcas ainda que mobilizem variados sentidos. Ou, ainda, manifestações culturais e artísticas nos campos da música, da performance, do cinema, da fotografia e dos ativismos nos espaços públicos, relativas aos enlaces urbanos e suas experimentações.

Sugerimos que essas práticas, no meio urbano heterogêneo e em constante movimento, são agregadoras — seja quando reúnem estranhos num mesmo espaço para participar de atividades comuns, seja quando, ao deflagrarem signos produzidos por estranhos no ambiente citadino, nos levando a uma fruição estética, formam um público, um pouco como o jornal teria feito (Gabriel Tarde), no sentido de uma “coletividade espiritual” a distância.

Serão bem-vindos tanto trabalhos empíricos — com foco em uma ou mais cidades, ou em qualquer segmento no contexto urbano, como bairros, ruas, comunidades, nos espaços em movimento dos transportes coletivos ou outros recortes possíveis — quanto textos analíticos de cunho teórico ou ensaístico e ensaios visuais (filme, vídeo, fotografia), que discutam essas potências da cidade, as estéticas visuais, sonoras e táteis, a experimentação subjetiva no meio urbano ou outros aspectos pertinentes.

Cronograma:

Data limite para submissão dos textos: 31 de agosto de 2025

Previsão de publicação: 15 de dezembro de 2025

Fluxo Continuo

Temporariamente, a revista não está recebendo novas submissões na seção Fluxo Contínuo.

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