Adaptação pós-operatória de pessoas com estomia com e sem complicação: estudo comparativo [Post-operative adaptation of people with ostomy with and without complication: comparative study] [Adaptación postoperatoria de personas con ostomía con y sin complicaciones: estudio comparativo]

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2021.58679

Palavras-chave:

Enfermagem, Estomia, Complicações Pós-Operatórias, Adaptação, Cuidados Pós-Operatórios.

Resumo

Objetivo: analisar as adaptações pós-operatórias de pessoas com estomias intestinais de eliminação com e sem complicação a partir da Escala de Adaptação a Ostomia de Eliminação. Método: estudo de abordagem quantitativa, prospectiva, com 56 pessoas com estomia em pós-operatório tardio. Utilizou-se questionário semiestruturado. Os dados foram analisados a partir de testes estatísticos não-paramétricos. Resultados: a maioria dos participantes possuía entre 54 e 69 anos (58,9%), ensino fundamental completo (41%), casados (53,6%), aposentados (66%) e colostomizados (71,4%). Do total, 48,2% apresentaram complicações relacionadas a estomia, como dermatites (19,6%). Na escala de adaptação, a média geral foi 144,7. As dimensões que apresentaram maior pontuação foram autocuidado (18,8) e autoconceito (42,5); e menor pontuação, interação sexual (15,1). O domínio suporte social/religioso mostrou-se significativamente diferente entre os grupos (p=0,031). Conclusão: Um quantitativo relevante da população possuía complicações e mostrou-se menos adaptado a estomia.  Avaliação precoce pode ser uma estratégia para prevenção de complicações.

ABSTRACT

Objective: to analyze postoperative adaptations by people with intestinal elimination ostomies, with and without complications, using the Elimination Ostomy Adaptation Scale. Method: this quantitative, prospective study investigate 56 people with ostomy at the late postoperative stage using a semi-structured questionnaire. The data were analyzed using non-parametric statistical tests. Results: 58.9% of participants were 54 to 69 years old, 41% had completed elementary school, 53.6% were married, 66% retired and 71.4% colostomized. The complications affecting 48.2% included dermatitis in 19.6%. On the adaptation scale, the overall average was 144.7. The highest scoring dimensions were self-care (18.8) and self-concept (42.5); and lowest, sexual interaction (15.1). The social/religious support domain was found to differ significantly between groups (p = 0.031). Conclusion: a significant part of the study population had complications and was less adapted to the ostomy. Early assessment can be a strategy for preventing complications.

RESUMEN

Objetivo: analizar las adaptaciones postoperatorias de personas con ostomías de eliminación con y sin complicaciones, utilizando la Escala de adaptación a la Ostomía de Eliminación. Método: estudio de enfoque cuantitativo, prospectivo junto a 56 personas con ostomía en postoperatorio tardío. Se utilizó un cuestionario semiestructurado Los datos se analizaron mediante pruebas estadísticas no paramétricas. Resultados: La mayoría de los participantes tenía entre 54 y 69 años (58,9%), terminó la escuela primaria (41%), casados (53,6%), jubilados (66%), tenía colostomía (71,4%). Del total, el 48,2% presentó complicaciones relacionadas con la ostomía, como dermatitis (19,6%). En la escala de adaptación, el promedio general fue de 144,7. Las dimensiones que obtuvieron mayor puntuación fueron el autocuidado (18,8) y el autoconcepto (42,5); y menor puntuación, interacción sexual (15,1). Se demostró que el apoyo social / religioso era significativamente diferente entre los grupos (p = 0,031). Conclusión: una porción significativa de la población presentó complicaciones y estaba menos adaptada a la ostomía. La evaluación temprana puede ser una estrategia para prevenir complicaciones.

Biografia do Autor

Hugo de Andrade Peixoto, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeiro pela Universidade do Estado do Rio de janeiro. Residente de enfermagem em Clínica e Cirurgia Geral pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. 

Priscila Maria Sumas da Silva, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeiro. Residente de enfermagem em Clínica e Cirurgia Geral da Universidade Federal do Estado do Rio de janeiro.

Priscilla Alfradique de Souza, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

Nathalia de Paula Albuquerque Guimarães, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Especialista em enfermagem em Clínica e Cirurgia Geral - moldes de residência.  Aluna do mestrado profissional do Programa de Pós Graduação em Saúde e Tecnologia no Espaço Hospitalar. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Enfermeira da unidade de cuidados paliativos do Instituto Nacional do Câncer (INCA) Rio de Janeiro

Ana Cristina Silva Pinto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

Publicado

06.10.2021

Como Citar

Peixoto, H. de A., Silva, P. M. S. da, Souza, P. A. de, Guimarães, N. de P. A., & Pinto, A. C. S. (2021). Adaptação pós-operatória de pessoas com estomia com e sem complicação: estudo comparativo [Post-operative adaptation of people with ostomy with and without complication: comparative study] [Adaptación postoperatoria de personas con ostomía con y sin complicaciones: estudio comparativo]. Revista Enfermagem UERJ, 29(1), e58679. https://doi.org/10.12957/reuerj.2021.58679

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa