Presença do acompanhante durante o processo de parturição e nascimento: análise da prática [Presence of a companion during the process of labor and childbirth: analysis of practice] [Presentación del acompañante durante el procedimiento de parto y nacimiento: análisis de la práctica]
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2019.38686Palavras-chave:
Enfermagem obstétrica, Parto humanizado, Acompanhantes formais em exames físicos, Humanização da assistênciaResumo
Objetivo: analisar a prática da presença do acompanhante durante o processo de parturição. Método: estudo transversal, desenvolvido em hospital universitário com 586 puérperas. Para a coleta de dados, utilizaram-se questionário estruturado, prontuário e carteira pré-natal, no período de fevereiro a setembro de 2016. Para análise, utilizaram-se os Testes Qui-quadrado e de Cochran’s. Resultados: 86% tiveram acompanhante. A informação sobre o direito do acompanhante foi mais frequente no Centro Obstétrico e Internação Obstétrica. Não houve relação significativa entre o conhecimento da Lei de Acompanhante e o número de consultas pré-natal. Onde houve menor frequência de acompanhante foi na sala de recuperação pós-parto, devido à ausência do acompanhante e à não permissão. O companheiro foi o acompanhante mais frequente. Não houve significância quanto à presença do acompanhante e realização de analgesia, o tipo de parto e o Apgar. Conclusão: a compreensão dos benefícios do acompanhante é primordial, bem como o incentivo e estímulo para a implementação de práticas baseadas em evidências.
ABSTRACT
Objective: to examine the practice of having a companion present during childbirth. Method: this cross-sectional study was conducted with 586 postpartum women at a university hospital. Data were collected, from February to September, 2016, using structured questionnaires, patient medical charts and antenatal records, and were analysed using Chi-square and Cochran’s Tests. Results: 86% had a companion present. Being informed of the right to a companion was more frequent in the Obstetric Center and Obstetric Ward. No significant relationship was found between knowledge of the Companion Law and number of antenatal consultations. Companions were present least often in the postpartum recovery room, due to absence of the companion and to permission not being given. Companions were most often the women’s partners. No significant relation was found between the presence of a companion and analgesia, delivery type or Apgar. Conclusion: understanding the benefits of having a companion is paramount, as are incentives and encouragement for implementing evidence-based practices.
RESUMEN
Objetivo: analizar la práctica de la presencia del acompañante durante el proceso de parto. Método: estudio transversal, desarrollado en un hospital universitario con 586 puérperas. Para la recolección de datos, se utilizaron un cuestionario estructurado, un registro médico y libreta prenatal, en el período de febrero a septiembre de 2016. Para el análisis, se utilizaron Pruebas Chi-cuadrado y de Cochran's. Resultados: el 86% tuvo acompañante. La información sobre el derecho del acompañante fue más frecuente en el Centro Obstétrico e Internación Obstétrica. No hubo relación significativa entre el conocimiento de la Ley del Acompañante y el número de consultas prenatal. El sitio que presentó menor frecuencia de acompañante fue la sala de recuperación postparto, debido a la ausencia del acompañante y al no permiso. El compañero fue el acompañante más frecuente. No hubo significancia en cuanto a la presencia del acompañante y la realización de analgesia, el tipo de parto y el Apgar. Conclusión: la comprensión de los beneficios del acompañante es primordial, así como el incentivo y estímulo a la implementación de prácticas basadas en evidencias.
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