Quimioterapia hipertérmica intraperitoneal transoperatória: o que a enfermagem precisa saber [Intraoperative hyperthermic intraperitoneal chemotherapy: what nurses should know]

Autores

  • Rafael Tavares Jomar Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Enfermagem.
  • Laise da Silva Santos Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Hospital do Câncer I.
  • Marcio Francês Conteiro Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Hospital do Câncer I.
  • Karen dos Santos Matsumoto Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Hospital do Câncer I.
  • Cristiane Helena Gallasch Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Enfermagem.
  • Gunnar Glauco de Cunto Taets Universidade Federal do Rio de Janeiro, Polo Universitário de Macaé.

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2017.29326

Palavras-chave:

Cavidade peritoneal, cuidados de enfermagem, cuidados pós-operatórios, quimioterapia do câncer por perfusão regional.

Resumo

Objetivo: apresentar o estado do conhecimento científico sobre quimioterapia hipertérmica intraperitoneal transoperatória no tratamento da carcinomatose peritoneal e os cuidados de enfermagem pós-operatórios para pacientes submetidos a essa terapia. Métodos: apresentam-se aspectos técnicos da quimioterapia hipertérmica intraperitoneal transoperatória, suas complicações potenciais e cuidados de enfermagem pós-operatórios envolvidos. Resultados: destaca-se a importância dos cuidados de enfermagem, quais sejam: monitorar sinais vitais, perfusão periférica, débito cardíaco e pressão venosa central; avaliar dor; encorajar tosse e realização de exercícios de respiração profunda; registrar drenagem de ferida operatória e drenos; investigar ruídos intestinais; medir volume residual gástrico; promover mudanças de decúbito; avaliar resultados laboratoriais de exames sanguíneos; instituir balanço hídrico e; aferir peso corporal. Conclusão: a quimioterapia hipertérmica intraperitoneal transoperatória é terapia promissora no tratamento de pacientes com carcinomatose peritoneal. Entretanto, para ser bem-sucedida, a prestação de cuidados de enfermagem é fundamental.

ABSTRACT

Objective: to present the current state of scientific knowledge about intraoperative hyperthermic intraperitoneal chemotherapy for the treatment of peritoneal carcinomatosis, and postoperative nursing care for patients undergoing this therapy. Methods: the study describes technical aspects of intraoperative hyperthermic intraperitoneal chemotherapy, the potential complications and post-operative nursing care involved. Results: emphasis was placed on the importance of nursing care, viz.: monitoring of vital signs, peripheral perfusion, cardiac output, and central venous pressure; pain assessment; encouraging coughing and deep breathing exercises; recording drainage of surgical wound and drains; investigating bowel sounds; measuring gastric residual volume; ensuring change of decubitus; evaluating laboratory blood test results; establishing water balance; and measuring body weight. Conclusion: intraoperative hyperthermic intraperitoneal chemotherapy has been shown to be a promising therapy in treatment of patients with peritoneal carcinomatosis. However, to be successful, the nursing care provided is fundamental.

RESUMEN

Objetivo: presentar el estado del conocimiento científico sobre quimioterapia intraperitoneal hipertérmica transoperatoria en el tratamiento de la carcinomatosis peritoneal y los cuidados de enfermería posoperatorios para pacientes sometidos a ella. Métodos: se presentan aspectos técnicos de la quimioterapia intraperitoneal hipertérmica transoperatoria, sus complicaciones potenciales y cuidados de enfermería posoperatorios involucrados. Resultados: se destaca la importancia de los cuidados de enfermería: monitorear señales vitales, perfusión periférica, débito cardíaco, presión venosa central; evaluar dolor; estimular la tos y realización de ejercicios de respiración profunda; registrar drenaje de herida operatoria y drenes; investigar ruidos intestinales; medir volumen residual gástrico; promover cambios de decúbito; evaluar resultados de análisis de sangre en laboratorio; establecer balance hídrico; verificar peso corporal. Conclusión: la quimioterapia intraperitoneal hipertérmica transoperatoria es terapia prometedora en el tratamiento de pacientes con carcinomatosis peritoneal. Sin embargo, para ser exitosa, la prestación de cuidados de enfermería es fundamental.

DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2017.29326

Publicado

30.06.2017

Como Citar

Jomar, R. T., Santos, L. da S., Conteiro, M. F., Matsumoto, K. dos S., Gallasch, C. H., & Taets, G. G. de C. (2017). Quimioterapia hipertérmica intraperitoneal transoperatória: o que a enfermagem precisa saber [Intraoperative hyperthermic intraperitoneal chemotherapy: what nurses should know]. Revista Enfermagem UERJ, 25, e29326. https://doi.org/10.12957/reuerj.2017.29326

Edição

Seção

Atualidades