Boas Práticas na atenção obstétrica e sua interface com a humanização da assistência [Good Partices in obstetric care and its interface with humanization of assistance] [Buenas Prácticas en la atención obstétrica y su interrelación com la huamanización de la asistencia]
DOI:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2017.26442Palavras-chave:
Parto humanizado, assistência de enfermagem, enfermagem obstétrica, obstetrícia.Resumo
Objetivo: analisar as boas práticas adotadas na atenção à mulher e ao recém-nascido, em uma maternidade pública baiana, apoiada pela Rede Cegonha. Método: estudo descritivo com abordagem quantitativa, do tipo retrospectivo, a partir de dados secundários. A pesquisa documental foi realizada em prontuários de 337 mulheres, em setembro de 2015. O projeto obteve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da organização hospitalar, com o parecer consubstanciado nº 1.185.928/2015. Resultados: as mulheres do estudo predominaram entre 20 a 35 anos, a maioria negra e parda, com ensino médio e primípara. Identificou-se o uso das seguintes boas práticas: presença de acompanhante (79,2%), métodos não farmacológicos para o alívio da dor (23,1%), contato pele a pele imediato (51,6%) e amamentação na sala de parto (38%). A maioria dos partos (95,3%) foi assistida por médicos. Conclusão: dentre as boas práticas analisadas, apenas a presença de acompanhante e o contato pele e pele ocorreu com a maioria das mulheres. As demais apresentaram baixa adesão. É preciso empenho da organização e da equipe para que as boas práticas sejam efetivamente adotadas.
ABSTRACT
Objective: to analyze good practices adopted in caring for the woman and the newborn in a public hospital from Bahia supported by Brazilian Rede Cegonha. Method: it is a descriptive and retrospective study with a quantitative approach, based on secondary data. The documental research used the medical records of 337 women, on September 2015. The study was approved by the Research Ethics Committee of the hospital (registered as number 1185928 / 2015). Results: the predominant women in the study were 20 to 35 years old, afrodecendents, with high school education and in the first parturition. It was identified the use of the following good practices: the presence of companion (79,2%), non-pharmacological methods of pain relief (23,1%), immediate skin-to-skin contact (51,6%) and breastfeeding in the delivery room (38%). Most of parturition (95,3%) were assisted by doctors. Conclusion: among the good practices analyzed, only the presence of companion and skin to skin contact occurred with the majority of women. The others had low adherence. It is necessary the commitment from the organization and the team in order to make good practices effectively adopted.
RESUMEN
Objetivo: analizar las buenas prácticas adoptadas en el cuidado de la mujer y el recién nacido en un hospital público de Bahía apoyado por la Rede Cegonha. Método: es un estudio descriptivo y retrospectivo con enfoque cuantitativo, basado en datos secundarios. La investigación documental utilizó los registros médicos de 337 mujeres, en septiembre de 2015. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación del hospital (registrado como número 1185928/2015). Resultados: las mujeres predominantes en el estudio fueron de 20 a 35 años, afrodescendientes, con educación secundaria y en el primer parto. Se identificó el uso de las siguientes buenas prácticas: presencia de acompañante (79,2%), métodos no farmacológicos de alivio del dolor (23,1%), contacto inmediato piel a piel (51,6%) y lactancia materna en la sala de partos (38%). La mayoría de los partos (95,3%) fueron atendidos por médicos. Conclusión: entre las buenas prácticas analizadas, solo la presencia del compañero y el contacto piel con piel ocurrió con la mayoría de las mujeres. Los otros tenían poca adherencia. Es necesario el compromiso de la organización y el equipo para hacer que las buenas prácticas se adopten efectivamente.
DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2017.26442
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao publicar na Revista Enfermagem UERJ, os autores declaram que o trabalho é de sua exclusiva autoria e assumem, portanto, total responsabilidade pelo seu conteúdo.
Os autores retêm os direitos autorais de seu artigo e concordam em licenciar seu trabalho usando uma Licença Pública Internacional Creative Commons Atribuição (CC BY), aceitando assim os termos e condições desta licença (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en), que permite que o material criado pelo autor pode ser distribuído, copiado e exibido por terceiros. O trabalho original deve ser citado e apresentar um link para o artigo disponível no site da revista em que foi publicado.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Revista Enfermagem UERJ pertencem ao(s) seu(s) respectivo(s) autor(es), com os direitos de primeira publicação cedidos à Revista Enfermagem UERJ, com o trabalho simultaneamente licenciado sob uma Licença Creative Commons CC BY, a qual permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista
Os autores concedem à Revista Enfermagem UERJ o direito de primeira publicação, de se identificar como publicadora original do trabalho e concedem à revista uma licença de direitos não exclusivos para utilizar o trabalho das seguintes formas:
- Vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas e/ou em formato eletrônico;
- Distribuir partes e/ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e impressas;
- Gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Em consonância com as políticas da revista, a cada artigo publicado será atribuída uma licença Creative Commons Atribuição (CC BY).