Contaminação de preparação alcóolica para higienização das mãos em unidade de cuidados intensivos pediátricos [Contamination of alcohol preparations for hand hygiene in a pediatric intensive care unit]

Autores

  • Denise Miyuki Kusahara Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
  • Ariane Ferreira Machado Avelar Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
  • Agda Vinagre Braga Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
  • Maria Teresa de Melo Mendes Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
  • Maria Angélica Sorgini Peterlini Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
  • Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

DOI:

https://doi.org/10.12957/reuerj.2016.10640

Palavras-chave:

Higiene das mãos, Segurança do paciente, Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica, Enfermagem pediátrica.

Resumo

Objetivo: verificar a contaminação microbiológica de frascos de álcool gel utilizados para higienização das mãos em uma unidade de cuidados intensivos pediátricos (UCIP), segundo o local do frasco e o tempo de permanência no leito. Método: Estudo exploratório e análise microbiológica de 140 amostras provenientes da tampa, bico e conteúdo interno de frascos de álcool gel instalados nos leitos de uma UCIP de um hospital universitário de São Paulo. A coleta de dados ocorreu entre maio e junho de 2013, após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer 0440/11). Resultados: dentre as culturas realizadas, 54(38,6%) evidenciaram crescimento bacteriano, com predominância na tampa em todos os tempos de coleta. Foram identificadas espécies de Staphylococcus coagulase negativa, Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii. Conclusão: frascos de álcool gel podem se tornar colonizados durante utilização em unidades de internação, devendo receber atenção especial quanto ao processo de limpeza.

ABSTRACT

Objective: to ascertain microbiological contamination of alcohol gel bottles used for hand hygiene in a pediatric intensive care unit (PICU), by bottle location and time installed in bed. Method: exploratory study and microbiological analysis of 140 samples from lid, spout and internal content of alcohol gel bottles installed on PICU beds at a university hospital in São Paulo. Data was collected from May to June 2013, after approval by the Research Ethics Committee (No. 0440/11). Results: of the cultures, 54 (38.6%) showed bacterial growth, predominantly on the lid at all sampling times. The species identified were Staphylococcus coagulase-negative, Pseudomonas aeruginosa and Acinetobacter baumannii. Conclusion: alcohol gel bottles can become colonized during use in inpatient units and should receive special attention as regards the cleaning process.

RESUMEN

Objetivo: determinar la contaminación microbiológica de frascos de gel de alcohol utilizados para higienización de manos en unidad de cuidados intensivos pediátricos (UCIP), de acuerdo a la ubicación del frasco y el tiempo de permanencia en el lecho. Método: un estudio exploratorio con análisis microbiológico de 140 muestras provenientes de la tapa, tubo de salida y contenido interno de los frascos de gel de alcohol instalados en los lechos de una UCIP de un hospital universitario en Sao Paulo. La recolección de datos ocurrió entre mayo y junio de 2013, después de la aprobación del Comité de Ética de Investigación (Dictamen 0440/11). Resultados: entre los cultivos realizados, 54 (38,6%) mostraron crecimiento bacteriano, especialmente en la tapa, en todos los tiempos de recolección. Se encontraron  especies de Staphylococcus coagulasa negativo, Pseudomonas aeruginosa y Acinetobacter baumannii. Conclusión: los frascos de gel de alcohol pueden volverse colonizados durante su uso en las unidades de hospitalización y deben recibir una atención especial en el proceso de limpieza.

Biografia do Autor

Denise Miyuki Kusahara, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Enfermeira Especialista em Cuidados Intensivos Pediátricos. Doutora em Ciências. Técnico Administrativo em Educação do Departamento de Enfermagem Pediátrica. Escola Paulista de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo. Membro do grupo de pesquisas de enfermagem em segurança do paciente, cuidados intensivos e terapia intravenosa em pediatria. São Paulo, São Paulo, Brasil.

Ariane Ferreira Machado Avelar, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Enfermeira Especialista em Enfermagem Pediátrica. Doutora em Ciências. Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem Pediátrica. Escola Paulista de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo. Membro do grupo de pesquisas de enfermagem em segurança do paciente, cuidados intensivos e terapia intravenosa em pediatria. São Paulo, São Paulo, Brasil.

 

Agda Vinagre Braga, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Farmacêutica Bioquímica – Supervisora do Laboratório Central do Hospital São Paulo. São Paulo, São Paulo, Brasil.

Maria Teresa de Melo Mendes, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Enfermeira Especialista em Enfermagem Neonatal. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo. Membro do grupo de pesquisas de enfermagem em segurança do paciente, cuidados intensivos e terapia intravenosa em pediatria. São Paulo, São Paulo, Brasil.

 

Maria Angélica Sorgini Peterlini, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Especialista em Pediatria. Doutora em Enfermagem. Professor Associado do Departamento de Enfermagem Pediátrica. Escola Paulista de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo. Membro do grupo de pesquisas de enfermagem em segurança do paciente, cuidados intensivos e terapia intravenosa em pediatria. São Paulo, São Paulo, Brasil.

 

Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Enfermeira Especialista em Cuidados Intensivos Pediátricos. Doutora em Enfermagem. Professor Associado do Departamento de Enfermagem Pediátrica. Escola Paulista de Enfermagem. Universidade Federal de São Paulo. Membro do grupo de pesquisas de enfermagem em segurança do paciente, cuidados intensivos e terapia intravenosa em pediatria. São Paulo, São Paulo, Brasil.

Publicado

30.04.2016

Como Citar

Kusahara, D. M., Avelar, A. F. M., Braga, A. V., Mendes, M. T. de M., Peterlini, M. A. S., & Pedreira, M. da L. G. (2016). Contaminação de preparação alcóolica para higienização das mãos em unidade de cuidados intensivos pediátricos [Contamination of alcohol preparations for hand hygiene in a pediatric intensive care unit]. Revista Enfermagem UERJ, 24(2), e10640. https://doi.org/10.12957/reuerj.2016.10640

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa