INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA PARA O 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ARTICULAÇÃO ENTRE FALAS E REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS DOS ALUNOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2022.55677

Palavras-chave:

discentes, ciências, desenho.

Resumo

O artigo em questão escrito por Tatiana Schneider Vieira de Moraes e Anna Maria Pessoa de Carvalho foi baseado no estudo de discentes ingressantes no primeiro ano do ensino fundamental de uma escola de Ribeirão Preto, São Paulo. De acordo com as autoras, os estudantes podem ser iniciados no ensino de ciências, desde pequenos, através da representação gráfica ou desenho e de discussões científicas com seus colegas e professor. Ambos são formas de comunicação do discente e que podem levar a novos conceitos e um maior engajamento na alfabetização científica auxiliando no desenvolvimento de habilidades.

Estão elencados no presente, um apanhado de autores: uns, focam na análise de crianças maiores, outros, em estudos referentes a crianças da educação infantil, enquanto que o segmento pertencente aos anos iniciais, não é apontado na pesquisa. Mesmo assim, para vários autores citados, incluindo Piaget e Inhelder (1993) independente da idade em que o discente se encontra, a representação gráfica torna-se um meio de construir e interpretar significados.  Já a construção de argumentos em sala de aula, com atividades investigativas é enfatizada por Sasseron e Carvalho (2008, 2011). Então a fala e o desenho são formas de linguagem que levam o estudante ao mundo da ciência. O trabalho apresenta um enfoque qualitativo com estudo de caso, através da observação de um grupo específico, utilizando uma sequência de Ensino Investigativa sendo organizada em portfólios individuais que possibilitaram a análise e discussão de dados através de categorias para assim, poderem ser tecidas as considerações finais.

Trabalhar com crianças de anos iniciais para a descoberta da ciência não é fácil para muitos docentes, mas como a atualização e o repensar das práticas fazem parte da rotina do professor, esse trabalho torna-se possível. Penso que a oralidade e o desenho, além de auxiliarem na iniciação científica, podem expressar emoções, revelar segredos, contar histórias e construir idéias essenciais para a aprendizagem significativa. Esse estudo será útil a todas as pessoas que precisam entender um pouco mais sobre o universo da criança e a importância de sua inserção no mundo da ciência, através de atividades interessantes e significativas.

Biografia do Autor

Jeane Coelho Flores, Unipampa- Universidade Federal do Pampa

Licenciada em Pedagogia pela Universidade da Região da Campanha/ Sant'Ana do Livramento/RS.

Pós Graduação em Neuropsicopedagogia e Gestão Escolar.

Mestranda no PPG Química da Vida e Saúde: Educação em Ciências pela Unipampa, Campus Uruguaiana/RS.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/1886973971627318

Membro do grupo de Pesquisa GENSQ(Grupo de Estudos em Nutrição, Saúde e Qualidade de Vida).

Robson Luiz Puntel, Universidade Federal do Pampa

Possui graduação em Ciências Biológicas (2004), mestrado em Ciências Biológicas (Bioquímica Toxicológica; 2006) e doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica Toxicológica; 2008) todos pela Universidade Federal de Santa Maria. Atualmente trabalha na área de Bioquímica, Farmacologia e Toxicologia de Produtos Naturais e Sintéticos. Participa também de atividades relacionadas ao ensino de ciências. Docente do PPG Educação em Ciências da Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana/RS.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/1134532326779900

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Publicado

2022-10-06

Como Citar

Coelho Flores, J., & Puntel, R. L. (2022). INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA PARA O 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ARTICULAÇÃO ENTRE FALAS E REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS DOS ALUNOS. E-Mosaicos, 11(27), 238–240. https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2022.55677

Edição

Seção

RESENHA