PENSANDO CULTURAS AMERÍNDIAS: EXPERIÊNCIAS DE UM PROJETO DE ENSINO E ESTRANHAMENTOS

Autores

  • Danielle Bastos Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Instituto de Aplicação Fernandes Rodrigues da Silveira

DOI:

https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2018.30008

Palavras-chave:

ensino, estranhamento, culturas ameríndias

Resumo

Este artigo analisa um caso particular – a discussão de um projeto sobre ensino de culturas ameríndias em um instituto de aplicação do Rio de Janeiro. As aulas concentram em sua maior proporção alunos do primeiro segmento do Ensino Fundamental e alunos bolsistas da graduação. A ideia central é esboçar um relato de experiência comentando os encantamentos e desvios das atividades do ensino indígena para a educação básica. O ensino de culturas ameríndias, as questões fluídas e híbridas de migração de suas culturas fomentam uma quantidade expressiva de contextos e universos distintos reunidos. O ensino a partir da ótica dos autores ameríndios (BANIWA, 2011; BENITES, 2012; KOPENAWA, 2010) e fundamentação em uma literatura pós-colonial (BHABHA, 1996, 2014; CHAKRABARTY, 1997, 2010; DASS, 2011) expressam parte diferencial deste projeto que se pretende “descolonizador”. A escolha do material didático, sugestões de atividades, os estranhamentos e curiosidades surtidos das aulas do projeto, nesse contexto, sustentam a questão central deste artigo.

Biografia do Autor

Danielle Bastos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Instituto de Aplicação Fernandes Rodrigues da Silveira

É Professora Assistente (Dedicação Exclusiva) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAP - UERJ); doutora em Educação (PROPED /UERJ) ; bolsista Capes / Proex; Mestre em História Social (PPGHS /UERJ - 2011) e possui graduação em Pedagogia pela (UERJ - 2008). É membro do grupo de pesquisa Currículo, Cultura e Diferença vinculado ao (PROPED / UERJ), coordenado pela Profª.Drª Elizabeth Macedo. Sua atual pesquisa concentra-se na educação negociada entre os Mbyá (Guarani) do estado do Rio de Janeiro e aplicação da Lei 11.645/2008 na Educação Básica. As pesquisas com influência pós -coloniais e deleuziana abrangem as grandes áreas da Educação, Filosofia e Antropologia. Tem como interesse os assuntos da socialidade, cosmologia, alteridade, processos de escolarização e currículo entre os povos ameríndios viventes no território brasileiro e hispânico -americano.

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Publicado

2019-02-20

Como Citar

Bastos, D. (2019). PENSANDO CULTURAS AMERÍNDIAS: EXPERIÊNCIAS DE UM PROJETO DE ENSINO E ESTRANHAMENTOS. E-Mosaicos, 7(16), 210–222. https://doi.org/10.12957/e-mosaicos.2018.30008

Edição

Seção

SEÇÃO ESPECIAL - EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: desafios e propostas