Prevalência de hipofosfatemia e risco de síndrome de realimentação em idosos internados em uma unidade de terapia intensiva

Autores

  • Alexandra Rodrigues Bezerra Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Residência em Nutrição Clínica do Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco, Recife – PE, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4179-5917
  • Paloma Arquimedes Alves dos Santos Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Residência em Nutrição Clínica do Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco, Recife – PE, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8403-0415
  • Leidiane Silva Santos Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco, Núcleo de Alimentação e Nutrição, Recife – PE, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5753-0238
  • Marina de Moraes Vasconcelos Petribú Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, Vitória de Santo Antão – PE, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8073-0086

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2021.53791

Palavras-chave:

Síndrome de realimentação. Hipofosfatemia. Unidades de Terapia Intensiva. Idosos. Terapia Nutricional.

Resumo

Introdução: A presença de hipofosfatemia é fortemente relacionada à ocorrência de síndrome de realimentação em pacientes críticos, na qual um dos principais grupos de risco é a população idosa. Objetivos: Avaliar a prevalência de hipofosfatemia e o risco de síndrome de realimentação em idosos internados em uma unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo observacional prospectivo, realizado numa unidade de terapia intensiva com pacientes idosos de ambos os sexos e em uso de terapia nutricional enteral. Foram coletados dados demográficos, clínicos e exames bioquímicos, e realizadas triagem e avaliação nutricional. As necessidades nutricionais foram calculadas e adotou-se o ponto de corte de 90% para estabelecer a adequação da oferta calórica. Para avaliar o risco e a ocorrência de síndrome de realimentação, foram utilizados os critérios propostos pelo grupo NICE. A análise estatística foi realizada com o auxílio do programa SPSS 13.0, com um intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: Foram estudados 44 pacientes, dos quais 34,1% estavam em magreza; 86,4% dos pacientes iniciaram a terapia nutricional enteral em até 48 horas, com 43,2% de adequação calórica em até 72 horas. A hipofosfatemia foi encontrada em 9,1% dos pacientes na admissão e em 29,5% após o início da dieta. Com isso, 88,6% dos pacientes apresentaram algum risco para desenvolver síndrome de realimentação e 40,9% deles manifestaram a síndrome. Conclusão: Foi identificada elevada prevalência de hipofosfatemia após o início da terapia nutricional. Além disso, o risco de desenvolver síndrome de realimentação foi elevado e sua manifestação se assemelha aos dados encontrados na literatura.

 

Publicado

2021-10-27

Como Citar

Bezerra, A. R., Santos, P. A. A. dos, Santos, L. S., & Petribú, M. de M. V. (2021). Prevalência de hipofosfatemia e risco de síndrome de realimentação em idosos internados em uma unidade de terapia intensiva. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 16, e53791. https://doi.org/10.12957/demetra.2021.53791

Edição

Seção

Nutrição Clínica